Luís Castro promete revolução no Botafogo: ‘Esperam resultado e não foi só para isso que eu vim’

Rio – O treinador Luís Castro, com três meses no comando do Botafogo, viveu experiências em que técnicos brasileiros se envolvem sempre que assumem um clube no futebol brasileiro. Em entrevista ao portal “ge”, o comandante do Alvinegro abriu o jogo sobre a invasão da torcida no CT, o processo do trabalho no clube carioca e, além disso, afirmou que não tem muito contato com o empresário John Textor.
“Eu acho que as pessoas já têm a sensibilidade para isso, que é realmente necessário, e eu espero que desenvolvam. Eu entendo mais uma cobrança de nós não termos CT do que nós perdermos um jogo. Então, para mim é muito importante o CT. Vivi 10 anos dentro do futebol do Porto, vivi 10 anos em uma organização em que tinha de estar alicerçada a um conjunto de infraestruturas, que nós achávamos que era decisiva. E se tornaram decisivas. E programas de desenvolvimento dos jogadores dentro dessas infraestruturas se tornaram decisivas”, disse Luís Castro ao portal ‘ge’.
“A única coisa é sobre esquema tático, se muda ou não. E os últimos dois jogos? Mudou o sistema? Ainda não percebi o sistema que gosto, se é o 5-4-1 ou 4-4-1. Porque num jogo jogamos no 5-4-1 e outro no 4-4-1 já que tivemos um a menos. Qual é o melhor sistema? Jogar com um a menos? Revolução… só esperam de mim resultado [torcida] e não foi só para isso que eu vim. Vim para outras coisas mais, mas já percebi que elas só acontecem com bons resultados. Senão eu rapidamente levo o caminho de volta. E tudo bem, estou preparado para fazer, já”, completou Luís Castro.
Em dado momento, Luís Castro foi questionado sobre o relacionamento com o investidor do Botafogo, John Textor. Na ocasião, o treinador português afirmou que não tem muito contato com o empresário norte-americano.
“Eu tive mais conversas com John Textor antes da minha chegada do que depois. Após a minha chegada, o meu envolvimento com o clube e tudo que tenho que fazer no dia a dia me deixa muito mais focado. Sei que há um desenho de comunicação dentro do clube e há uma hierarquia muito bem definida. E essa hierarquia não é para o treinador estar ligado ao dono do clube de forma permanente. Há as pessoas dentro do clube que transmitem tudo aquilo a passar e que não sou eu que tenho que fazer. O meu foco é claramente outro”, afirmou Luís Castro.
Neste domingo (26), o Botafogo encara o clássico contra o Fluminense, às 16h, no Nilton Santos, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro ocupa a sétima colocação e soma 18 pontos, enquanto o Tricolor está posicionado em sexto, com a mesma pontuação.

Treinador português abriu o jogo sobre o trabalho no Alvinegro e afirmou que não tem muito contato com John Textor

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