Rodolfo Landim comenta gasto que clube teria na compra do terreno: “Perto de uns R$ 500 milhões”

EMANUEL MARTINS: O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, participou de uma entrevista para o ‘GE’, aos jornalistas Fred Gomes, Letícia Marques, Rodrigo Capelo e Rodrigo Cerqueira. Dentre muitos assuntos comentados pelo mandatário Rubro-Negro, o projeto para a compra do terreno, para a construção de um estádio para o clube foi um deles, e o dirigente comentou sobre o gasto que o clube teria para o investimento.

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Durante a entrevista para o ‘GE’, na última sexta-feira (26), o mandatário Rubro-Negro comentou qual seria o gasto que o clube precisaria ter para adquirir o terreno do Gasômetro.

O presidente acredita que a transferência do “potencial construtivo” da Gávea reduzirá substancialmente os gastos do Flamengo na compra do terreno do Gasômetro, o mandatário fala em R$ 500 milhões para adquirir o terreno e um investimento total de R$ 1,5 a R$ 2 bilhões para a construção de um estádio moderno e de grande porte.

Norma da prefeitura do Rio de Janeiro

“O potencial construtivo diz respeito a quanto você pode construir em seu próprio terreno respeitando a zona da cidade em que ele está localizado. Toda cidade tem um plano diretor com as características de cada região. E cada uma dessas áreas tem regras próprias para construção.

A Transferência do Direito de Construir (TDC) é o instrumento urbanístico que confere ao proprietário de um lote a possibilidade de utilizar seu potencial construtivo em outro lote, vendê-lo a outro proprietário ou doá-lo ao poder público”.

Landim sobre custo do Flamengo

“Nessa região aqui onde estamos (Gávea), esse potencial é algo como 3,5 vezes para cada metro quadrado. A Gávea tem algo como 70 mil metros quadrados. Então teoricamente você tem um potencial construtivo de 200 e tantos mil metros quadrados. Hoje aqui na Gávea, a gente tem 30 mil metros quadrados construídos. Mas nós temos aqui um plano que a gente já apresentou inclusive aos nossos conselheiros, que é um plano que a gente chama da Nova Gávea, com uma série de construções”.

Foto: Nayra Halm/CBF

“Nem quero antecipar aqui, mas envolve hotéis temáticos e uma série de coisas que a gente pretende fazer aqui. E a gente iria reservar esse potencial construtivo para isso. Tirando isso, a ideia é que a gente pudesse utilizar esse potencial construtivo que sobra, que nas nossas contas seria algo como 170 mil metros quadrados, para poder utilizar como moeda de troca eventualmente para uma eventual compra do terreno lá e mais do potencial construtivo que a gente teria que utilizar lá naquela região”.

Podemos fazer uma conta rápida: estamos falando de sobrar 170 mil metros quadrados (em relação ao potencial da Gávea). O potencial construtivo aqui é mais ou menos de R$ 3 mil o metro quadrado. Dá perto de uns R$ 500 milhões. Que é mais ou menos o que a gente viu aí que é o que está sendo aprovado como ganho de potencial construtivo, multiplicado pelo valor que tem, do Vasco da Gama. Então nada mais justo do que fazer alguma coisa também para o Flamengo, né?

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