RE-PERCUSSÃO: Arbitragem e vitimismo

Por Roberto Galluzzi Jr.
17/04/2024

(Foto: Divulgação)

Arbitragem e vitimismo… o que é pior?

Tá… ok. As arbitragens nacionais são uma bosta. Nossos árbitros parecem tão preparados à prática de seu ofício, quanto um adolescente virginal visitando um prostíbulo pela primeira vez. É patético, risível e o pior… reflete perfeitamente a falta de qualificação do povo brasileiro, frente a imensa maioria de profissões. Fato… triste mas real.

Só que existe um outro fator. As falhas de arbitragem tornaram-se o elemento primordial para justificar as derrotas. E isso não é de agora. Um exemplo? Até hoje (mesmo sabendo que a realidade é outra) a gambazada diz que o Palmeiras enfiou-lhes 4 em 93 porque o Edmundo não foi expulso. Os caras perdem de 4×0 e dizem que foi culpa do árbitro. Detalhe: o referido “não-expluso” nem teve participação nos gols.

Saltemos 30 anos à frente. Nosso caro Renato “Marrento” Gaúcho tem a coragem de dizer que seu time perdeu o campeonato (não apenas a partida!) por causa de um erro específico da arbitragem. Isso pra não falar do comediante que ocupa a presidência do alvinegro carioca, que nem merece comentários.

É o cúmulo, o ápice, o pináculo da desculpa esfarrapada dentro de um entendimento já enviesado da imprensa que vende o “produto” esporte com expectativas além do que pode ser entregue. Então, já que versamos sobre algo irreal, julguemos da mesma forma.

É ridículo e a verdade tem que ser dita: nossos árbitros devem ser mais preparados (e blindados de propinas). Mas os clubes estão culpando árbitros pela sua própria incompetência. Que o brasileiro é medalha de ouro em “culpar o próximo”, todos sabemos. Mas recentemente, via mídia e sua agenda vitimista, isso tem atingido proporções colossais.

Pau que bate em Chico, bate em Francisco. Erros devem ser observados sempre, principalmente se isso recai sobre o mesmo ator (ou time, no caso), seja pró ou contra. Mas o véu de coitadismo frequentemente desfraldado pelos derrotados acaba não apenas por clamar por uma arbitragem mais eficiente, mas encobrir suas própria falhas. Como diz lá a filha do BBB… é o Brasil do Brasil.

Nascido nos 70 e forjado nos difíceis anos 80, o Galluzzi enfrentou a fila inteira de 16 anos. Mas estava lá, em 12/06/93, in loco e muito loco pra assistir ao vivo o primeiro de muitos títulos, aos 21 anos! Talvez por isso, pra esse geração X raiz, roqueiro e paulistano da gema, não é qualquer derrota que abala a fé.

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