Sede do Fluminense é alvo de pichações em protesto contra má fase: ‘2023 acabou’

Rio – Na véspera do jogo que pode garantir o Fluminense nas oitavas de final da Libertadores, um grupo de torcedores protestou contra a má fase na rua da sede do clube, nas Laranjeiras. Pichações e cartazes foram espalhados pela Rua Álvaro Chaves, na madrugada desta quinta-feira (16), e o técnico Fernando Diniz foi um dos principais alvos.
Frases como “2023 acabou” e “para de inventar” foram pichadas na rua da sede das Laranjeiras. Cartazes com a frase “o Fluminense não é laboratório” e cobrando respeito também foram espalhados pela rua. O desempenho abaixo da expectativa e as constantes improvisações do técnico Fernando Diniz tem gerado insatisfação na arquibancada.
O ato ocorre um dia após um grupo de torcedores comparecer ao CT Carlos Castilho para tentar conversar com o elenco, comissão técnica e diretoria. Entretanto, eles foram barrados na entrada e não conseguiram ter o contato esperado. Os torcedores cobram uma mudança de postura e que o time volte a ser competitivo.
Apesar do título da Recopa, o Fluminense ainda não convenceu na temporada. O Tricolor foi eliminado na semifinal do Carioca e entrou na zona de rebaixamento no Brasileirão. É o pior início na competição desde 2008. Na Libertadores, o atual campeão é o líder do grupo, mas passou por apuros.
O desempenho do Fluminense tem sido alvo de constantes críticas dos torcedores. As falhas defensivas e na saída de bola se tornaram uma rotina, e o Tricolor já possui a pior defesa da Série A do Brasileirão. A dificuldade para sair da pressão também tem prejudicado o desempenho ofensivo.
Atual campeão da Libertadores, o Fluminense é o líder do Grupo A e pode assegurar a vaga nas oitavas e a liderança em caso de vitória sobre o Cerro Porteño, do Paraguai. O Tricolor entra em campo nesta quinta-feira (16), às 19h (de Brasília), no Maracanã, pela 5ª rodada da fase de grupos.

Fernando Diniz foi alvo de reclamação

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