Presidente do Atlético-MG alfineta Flamengo: ‘Pensei que ia morrer sem ver reclamar de arbitragem’

Rio – O presidente do Atlético-MG discordou das reclamações do Flamengo após o empate com o Bragantino por 1 a 1, neste sábado (4), em Bragança Paulista, pela 5ª rodada do Brasileirão. Sergio Coelho viu exagero nas críticas do vice-presidente Marcos Braz e do diretor executivo Bruno Spindel, e alfinetou o clube carioca.
“A vida nos apresenta grandes surpresas. No futebol não é diferente. Eu achei que ia morrer sem ver o Flamengo reclamar de uma arbitragem. Mas eu vi, eu presenciei e foi ontem. O pior foi que reclamaram sem ter razão. Sabemos que vale como pressão. Reclama hoje para amanhã ter um benefício qualquer”, disse o presidente do Atlético-MG.
Nos últimos anos, a rivalidade entre Flamengo e Atlético-MG esquentou com declarações extracampo. O presidente do Galo chegou a acusar a CBF de beneficiar o time carioca com a escolha do local da Supercopa do Brasil de 2022. Já dirigentes do Rubro-Negro já reclamaram publicamente de benefícios da arbitragem ao clube mineiro.
No jogo contra o Bragantino, o Flamengo reclama ter sido prejudicado em dois lances. O primeiro foi a não expulsão do zagueiro Luan Cândido. Inicialmente o defensor foi expulso por falta em De La Cruz — era o último homem. Porém, o VAR identificou uma possível falta do uruguaio em Pedro Henrique, no lance anterior, e recomendou anular o cartão vermelho.
Depois, o Flamengo reclamou de um possível pênalti em Luiz Araujo. O atacante avançava na segunda trave para receber o passe e tinha vantagem sobre o marcador, quando foi derrubado sem bola. O árbitro não viu, o lance seguiu e o VAR não chamou. O técnico Tite reclamou em campo e foi punido com cartão amarelo, assim como o seu filho e auxiliar Matheus Bachi.
O Flamengo reclama de ter sido prejudicado pelo segundo jogo consecutivo. O vice-presidente Marcos Braz relembrou os erros na derrota no clássico com o Botafogo, no último dia 28, e chamou o árbitro Raphael Claus — citado pelo empresário John Textor, sócio majoritário da SAF do Alvinegro, na CPI da Manipulação — de “frouxo” por algumas decisões.
Já o diretor Bruno Spindel citou indiretamente o empresário americano John Textor, dono de 90% da SAF do Botafogo, nas reclamações. O dirigente ressaltou que enviar ofício à CBF reclamando sobre a arbitragem não causa efeito e, em tom de cobrança, falou em tomar medidas mais duras, como a CPI da Manipulação, para evitar mais erros de arbitragem.

Sérgio Coelho vê exagero em reclamações no jogo contra o Bragantino

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