“Poder da CBF não é supremo”; diz Ednaldo Rodrigues sobre paralisação das competições

Presidente da maior entidade do futebol nacional se posicionou após tragédia no Rio Grande do Sul

Situação delicada 

Há alguns dias o Rio Grande do Sul está passando por uma calamidade devido às fortes chuvas e enchentes. Com isso, os jogos do Inter, Grêmio e Juventude foram adiados pela CBF pelo período de 20 dias. 

“Poder da CBF não é supremo”; diz Ednaldo Rodrigues após ser questionado sobre paralisação dos campeões

No entanto, há quem acredite que a melhor solução é suspender as competições até a situação melhorar. No entanto, ao ser questionado nesta sexta (10), o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, fez questão de enfatizar que qualquer paralisação no futebol brasileiro depende dos clubes. 

O posicionamento do dirigente aconteceu após o mesmo ser informado de que o ministro do Esporte, André Fufuca (PP/MA), enviou ofício à entidade pedindo a suspensão dos torneios. 

“Toda decisão com relação a uma competição — começar, ter, suspender, prorrogar, adiar —, a CBF vai discutir de maneira conjunta com os clubes. O poder da CBF não é um poder supremo e absoluto. É um poder limitado”, afirmou Ednaldo.

Esferas envolvidas 

Além disso, o cartola afirmou que a decisão sobre o calendário do futebol brasileiro envolve o Conselho Técnico de Clubes, que inclui todas as equipes em cada competição organizada pela entidade. Por isso, enfatizou  que não decide sozinho uma possível paralisação.

A gente respeita muito todos os segmentos do Governo, porém toda a construção do futebol brasileiro está num Conselho Técnico de clubes, isso envolve todas as competições. Tem que reunir o Conselho Técnico. Quando define uma competição, a CBF faz reuniões de Conselho Técnico da Série A, da B, da C, da D e das competições de base. Se pede uma paralisação, nós vamos dar conhecimento a cada clube, a cada série desses clubes, para que eles possam se posicionar com relação ao documento do Ministério do Esporte. E a partir daí, se for necessário, reunir o Conselho Técnico para que eles possam deliberar. “Olha, podemos parar toda a competição?” — afirmou.

Por fim, o presidente ainda ressaltou que, se de fato os campeonatos nacionais forem paralisados, os internacionais sob supervisão da Conmebol seguirão de pé, inclusive na reta decisiva da Libertadores e da Sul-Americana. O dirigente revelou que mantém contato com os clubes gaúchos, que tiveram seus jogos postergados.

Solicitação do alto escalão 

Aquilo que foi solicitado pelos clubes, através da Federação Gaúcha, a CBF atendeu integralmente. Que foi o adiamento dos jogos deles até o dia 27 de maio. Tudo que acontecer daqui para frente a gente vai ter que conversar com os clubes e todas as divisões do futebol. 

“No ofício enviado à CBF nesta sexta, o ministro do Esporte afirma que considera importante a paralisação do Brasileirão por causa dos atingidos na tragédia no Rio Grande do Sul”, começou dizendo.

Diante da catástrofe que se segue, a solicitação se faz necessária muito além dos estádios de futebol, campos de treinamento, concentração e local físico onde todos envolvidos no esporte circulam, mas por todas as pessoas, familiares e seus entes que se doam neste momento na sobrevivência e reconstrução de casas e tudo mais afetado”, diz trecho do ofício assinado por André Fufuca.

O que pensam os torcedores?

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Situação delicada 

Há alguns dias o Rio Grande do Sul está passando por uma calamidade devido às fortes chuvas e enchentes. Com isso, os jogos do Inter, Grêmio e Juventude foram adiados pela CBF pelo período de 20 dias. 

“Poder da CBF não é supremo”; diz Ednaldo Rodrigues após ser questionado sobre paralisação dos campeões

No entanto, há quem acredite que a melhor solução é suspender as competições até a situação melhorar. No entanto, ao ser questionado nesta sexta (10), o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, fez questão de enfatizar que qualquer paralisação no futebol brasileiro depende dos clubes. 

O posicionamento do dirigente aconteceu após o mesmo ser informado de que o ministro do Esporte, André Fufuca (PP/MA), enviou ofício à entidade pedindo a suspensão dos torneios. 

“Toda decisão com relação a uma competição — começar, ter, suspender, prorrogar, adiar —, a CBF vai discutir de maneira conjunta com os clubes. O poder da CBF não é um poder supremo e absoluto. É um poder limitado”, afirmou Ednaldo.

Esferas envolvidas 

Além disso, o cartola afirmou que a decisão sobre o calendário do futebol brasileiro envolve o Conselho Técnico de Clubes, que inclui todas as equipes em cada competição organizada pela entidade. Por isso, enfatizou  que não decide sozinho uma possível paralisação.

“A gente respeita muito todos os segmentos do Governo, porém toda a construção do futebol brasileiro está num Conselho Técnico de clubes, isso envolve todas as competições. Tem que reunir o Conselho Técnico. Quando define uma competição, a CBF faz reuniões de Conselho Técnico da Série A, da B, da C, da D e das competições de base. Se pede uma paralisação, nós vamos dar conhecimento a cada clube, a cada série desses clubes, para que eles possam se posicionar com relação ao documento do Ministério do Esporte. E a partir daí, se for necessário, reunir o Conselho Técnico para que eles possam deliberar. “Olha, podemos parar toda a competição?” — afirmou.

Por fim, o presidente ainda ressaltou que, se de fato os campeonatos nacionais forem paralisados, os internacionais sob supervisão da Conmebol seguirão de pé, inclusive na reta decisiva da Libertadores e da Sul-Americana. O dirigente revelou que mantém contato com os clubes gaúchos, que tiveram seus jogos postergados.

Solicitação do alto escalão 

“Aquilo que foi solicitado pelos clubes, através da Federação Gaúcha, a CBF atendeu integralmente. Que foi o adiamento dos jogos deles até o dia 27 de maio. Tudo que acontecer daqui para frente a gente vai ter que conversar com os clubes e todas as divisões do futebol. 

“No ofício enviado à CBF nesta sexta, o ministro do Esporte afirma que considera importante a paralisação do Brasileirão por causa dos atingidos na tragédia no Rio Grande do Sul”, começou dizendo.

“Diante da catástrofe que se segue, a solicitação se faz necessária muito além dos estádios de futebol, campos de treinamento, concentração e local físico onde todos envolvidos no esporte circulam, mas por todas as pessoas, familiares e seus entes que se doam neste momento na sobrevivência e reconstrução de casas e tudo mais afetado”, diz trecho do ofício assinado por André Fufuca.

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