Corpo de Apolinho, ilustre torcedor do Flamengo, é velado na sede do clube

A notícia do falecimento de Washington Rodrigues, conhecido como Apolinho, abalou todo o mundo do futebol brasileiro. Lendário radialista, o locutor teve passagens pelo Flamengo, seu clube de coração. Inclusive, o corpo do jornalista está sendo velado na Gávea, sede social do rubro-negro, com a presença de amigos e familiares.

O que você precisa saber:

O jornalista Washington Rodrigues, conhecido como Apolinho, morreu na noite da última quarta (15)
Além de torcedor do Flamengo, também atuou como treinador e diretor de futebol do clube
Radialista quase conquistou o título da Supercopa da Libertadores em 1995

Filha de Apolinho fala sobre últimos momentos do pai

“Ele (Apolinho) assistiu ao primeiro tempo, ouviu o terceiro gol e deu o último suspiro. Ele estava tranquilo e sereno. Foi uma festa linda no Maracanã, com todas as luzes acesas. Eu acho que isso fez com que ele chegasse feliz no céu. Ele morreu feliz com o Flamengo”, revelou Patrícia Rodrigues.

A passagem como treinador

Sempre muito ligado ao Flamengo, Apolinho foi contratado pelo clube para assumir como treinador no ano do centenário rubro-negro, em 1995. Foi então que o jornalista abandonou a vida no rádio para assumir o compromisso no clube do coração, que tinha simplesmente Sávio, Romário e Edmundo no ataque. Contudo, o chamado ‘melhor ataque do mundo’ não teve o desempenho esperado sob o comando do técnico.

Apolinho esteve à frente do Flamengo em 26 partidas, sendo 11 vitórias, oito empates e sete derrotas. Com um aproveitamento de 52%, o treinador levou o time ao vice-campeonato da Supercopa da Libertadores com sete vitórias em oito jogos, mas por outro lado, fez um Brasileirão decepcionante, ficando apenas no 21º lugar.

Apolinho conta como foi o convite para assumir como treinador

“Estava jantando com o Vanderlei Luxemburgo, e o Kleber Leite me convidou para encontrá-lo em um restaurante. Imaginei que queria conselhos sobre o momento do time e fui preparado para sugerir a contratação do Telê Santana. Ninguém queria pegar o Flamengo. O papo varou a madrugada. Até que por volta das 3h30 havia um prato virado na mesa e sem uso”, começou Apolinho em entrevista ao portal ‘UOL’ em 2015.

“O Kleber me disse que tinha um nome e pediu para que virasse o prato. Quando vi que era o meu tomei um susto e perguntei se ele estava brincando. Pensei rápido e aceitei, já que o Flamengo é uma convocação. Foi uma correria. Tinha que me desligar da rádio, TV, jornal. Tudo para evitar conflito”, disse o jornalista

A passagem com diretor de futebol do Flamengo

Depois de atuar como técnico do Flamengo, Apolinho voltou ao clube três anos depois. Ainda com o rubro-negro sob o comando de Kleber Leite, o jornalista foi contratado como diretor de futebol justamente após convite do presidente. A ideia do mandatário, que via as eleições se aproximando, era usar o perfil agregador do radialista para ajudar na reeleição.

Apesar de ter sido contratado para ficar até 1999, Apolinho deixou o clube no fim de 1998 e não cumpriu seu contrato até o fim. Assim como foi quando era treinador, o radialista deixou o clube sem conseguir conquistar títulos. 

Radialista trabalho no clube como treinador e diretor de futebol nos anos 90

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