Clubes se despedem de Apolinho: ‘Um dos maiores da história do rádio’

Rio – Um dos maiores comunicadores da rádio brasileira, Washington Rodrigues, o Apolinho, morreu na noite desta última quarta-feira (15), aos 87 anos. O apresentador e comentarista da Super Rádio Tupi estava internado no Hospital Samaritano na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, para tratar um câncer. Com seu jeito irreverente e criativo, marcou uma geração e colaborou para o crescimento da rádio no Brasil por 50 anos.
Apolinho deixa três filhos, sete netos, uma legião de fãs, ouvintes, ex-companheiros e colegas de trabalho em todo o mundo. Botafogo, Flamengo e Fluminense lamentaram a morte do radialista e prestaram solidariedade nas redes sociais (veja abaixo). Além da sua história na rádio, Washington Rodrigues também treinou o Flamengo em 1995, e três anos depois voltou ao clube como dirigente.

Luto no jornalismo

Foi com imenso pesar que recebemos as notícias das partidas de Antero Greco e Washington Rodrigues, o Apolinho. Dois gigantes da comunicação brasileira que fizeram história, atravessaram gerações e nos deixaram nas últimas horas. O Botafogo lamenta…

— Botafogo F.R. (@Botafogo) May 16, 2024

Perdemos um dos maiores comunicadores do esporte nacional. Washington Rodrigues, o Apolinho, nos deixou nesta quarta-feira. Em décadas de carreira, moldou a forma como vivemos o futebol. Criou expressões inesquecíveis – é impossível lembrar do Gol do Pet em 2001 sem lembrar do… pic.twitter.com/qInv5BKCAV

— Flamengo (@Flamengo) May 16, 2024

Lamentamos profundamente a morte do comunicador Washington Rodrigues, o Apolinho, um dos maiores nomes da história do rádio esportivo brasileiro. Nossa solidariedade aos familiares e amigos. pic.twitter.com/OJzChk5pHg

— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) May 16, 2024 Washington Carlos Nunes Rodrigues nasceu no Rio de Janeiro em 1º de setembro de 1936. Na juventude, dividia seu tempo como bancário e como goleiro de futebol de salão, defendendo as cores do extinto Raio de Sol, de Vila Isabel. Sua carreira no rádio começou por acaso. Enquanto se recuperava de uma lesão, que o impedia de participar de um torneio de futebol de salão, recebeu um convite da Rádio Guanabara para fazer uma consultoria sobre o esporte.

Ele se destacou e acabou convidado para participar de um programa na rádio. Mais tarde, uma nova oportunidade surgiu para Apolinho. Isso porque dois jornalistas que transmitiam um jogo entre Vasco e Bonsucesso no Maracanã brigaram ao vivo. O diretor do rádio suspendeu a dupla por 15 dias e pediu para Apolinho trabalhar nas partidas de futebol naquele período.
Depois, foi para a Rádio Nacional, onde se tornou profissional, em 1966. Ele ficou até 1969, quando ingressou na Globo. Desde então, passou pelas Rádios Continental, Vera Curz, Tupi e Nacional. Apolinho, aliás, não trabalhou só na rádio. Também foi colunista dos jornais O DIA e MEIA HORA e comentarista de programas em diversas emissoras de TV, entre elas Globo, Tupi, TV Rio, Excelsior, TV Educativa, Manchete, Record TV e CNT.

Washington Rodrigues morreu nesta quarta-feira (15), aos 87 anos, no Rio de Janeiro

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