Cinco músicas que homenageiam e citam Zico

PAULO COSTA: Neste domingo (3), o maior ídolo da história do Flamengo, Zico, completa 71 anos de vida. No dia do Natal Rubro-Negro, conheça cinco músicas que homenageiam e citam um dos jogadores mais influentes que o futebol brasileiro já produziu. Vale ressaltar que existem diversas canções que falam do Galinho.

Você precisa saber

Conheça cinco músicas que homenageiam Zico
Maior ídolo da história do Flamengo faz 71 anos neste domingo (3)
Zico é homenageado em diversas músicas

Moraes Moreira – Saudades do Galinho

A saída de Zico para defender a Udinese, no futebol italiano, em 1983, foi pano de fundo para uma das grandes canções que o Galinho recebeu ainda como jogador.

E agora como é que eu fico
Nas tardes de domingo
Sem Zico no Maracanã

Agora como é que eu me vingo
De toda derrota da vida
Se a cada gol do Flamengo
Eu me sentia um vencedor

Como é que fica os meninos?
Esta nova geração?
Arquibaldos, geraldinos
Como é que fica o povão?

Será que tem outro em Quintino?
Será que tem outro menino?
Vai renascer a paixão ou não?

Falou mais alto o destino
E o galinho vai cantar
Láiá laiá, vai cantar noutro terreiro

No coração brasileiro uma esperança
Quem sabe o fim dessa história
Não seja o V da vitória, o V da volta, volta

Volta Galinho que aqui tem mais carinho e dengo
Vai e volta em paz
Que o Flamengo já sabe como esperar você voltar

Jorge Ben – Camisa 10 da Gávea

Na música em homenagem a Zico, Jorge Ben começa com uma das grandes características do jogador, as cobranças de falta.

É falta na entrada da área
Adivinha quem vai bater
É o camisa 10 da Gávea
É o camisa 10 da Gávea

Ele tem uma dinâmica física, rica rítmica
Seus reflexos lúcidos
Lançamentos, dribles desconcertantes
Chutes maliciosos são como flashes eletrizantes

Estufando a rede num possível gol de placa
Estufando a rede num possível gol de placa

É falta na entrada da área
Adivinha quem vai bater
É o camisa 10 da Gávea
É o camisa 10 da Gávea

O Galinho de Quintino chegou oh, oh, oh
Com garra, fibra e amor oh, oh, oh

Pode não ser um jogador perfeito
Mas sua malícia o faz com que seja lembrado
Pois mesmo quando não está inspirado
Ele procura a inspiração

E cada gol, cada toque, cada jogada
É um deleite para os apaixonados do esporte bretão

Estácio de Sá: 1995 – Uma Vez Flamengo

Em 1995, a Estácio de Sá homenageou o centenário do Flamengo em forma de samba enredo no carnaval carioca. A música é cantada até hoje pela torcida nas arquibancadas. O feito de Zico com o Mundial de Clubes não poderia ser esquecido.

O céu rasgou
Na noite que reluzia
Um show de estrelas
Brilhou nos olhos
De um novo dia (a poesia)

A poesia
Enfeitada de luar
Encantou o Estácio (ó paixão)
Paixão que arde sem parar

É Mengo, tengo
No meu quengo é só Flamengo
Uh! Tererê
Sou Flamengo até morrer

Seis jovens remadores
Fundam o grupo de regatas
Campeão o seu destino (ô)
É ganhar em terra e mar

Fazendo sol
Pode queimar, pode chover
Vou ver Fla-Flu
Fla-Vas vou ver

Diamante Negro, Fio Maravilha
Domingos da Guia, Zizinho, Pavão
Gazela Negra
Corre o tempo no olhar

Será que você lembra
Como eu lembro o mundial
Que o Zico foi buscar

Só amor
Na alegria e na dor (ô)
Parabéns dessa galera
Cem anos de primavera

Cobra coral
Papagaio vintém
Vestir Rubro-Negro
Não tem pra ninguém

Marcelo D2 – 1967

O nome da canção remete justamente ao ano de nascimento e fala da biografia de vida de Marcelo Maldonado Peixoto, o Marcelo D2, que cita sua paixão pelo Flamengo e os grandes ídolos do clube.

Nascido em São Cristóvão, morador de Madureira
Desde pequeno acostumado a subir ladeira
Me lembro muito bem dos meus tempos de moleque
Que sempre passava as férias no final do 77

Padre Miguel sempre dez na bateria
Saudoso Mestre André, sempre soube o que queria
Futebol na rua F ou no campo de baixo
Você sabe, meu tio gentil era um esculacho

Eu andava pelas ruas vestindo o meu bate bola
Se tu passasse em minha frente era melhor tu sair fora
Carnaval de rua, perigoso e divertido
Mas passei por tudo isso entre mortos e feridos

Graças ao meu pai, o pessoal da tramela
Sérgio Cabrito, meu padrinho não dava trégua
Lembra do Cassino Bangu, de vez em quando eu ia lá
Curtir um funk, ver a mulherada rebolar

Kool and the Gang, Gap Band
Outro mestre, James Brown
Era só alegria, não tinha pau

Eu quero ver se tu é homem, mané
Do jeito que eu fui e que eu sou
Eu quero ver se tu é homem, mané
Que nem a parteira falou

Andaraí, Grajaú o bicho pegava mais
Quando pichava muro sempre tinha um correndo atrás
Carlos Peixe, meu camarada
De vez em quando no piche, outras na baforada

Vida de moleque sempre sangue bom
Calote no ônibus pra ir à praia no verão
Pra ficar um pouco mais roubava no supermercado
F…-se, pra mim isso nunca foi pecado

Sempre no Maraca vendo o Mengão jogar
Zico, Adílio, Júnior, fazendo a bola rolar
Como já diz o hino, vou repetir com vocês
Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer

Meu avô Peixoto deixou meu sangue rubro-negro
Me orgulho de ser carioca, me orgulho de ser brasileiro
Skate na veia, só quem tem sabe como é que é
A sensação e o poder de dar um ollie-air

Campo Grande, Norte Shopping, Street no Méier
À noite Circo Voador, show do De Falla e um Domec
Vender Camisa na 13 de Maio
Na situação show no Garage

Skunk, diversão de irmão
Grandmaster Flash, Afrika Bambaata
Planet RockRap, break, graffiti
Chegou o hip hop

Cantando a vida mas vista por outro lado
Não é apologia, cumpadi, não adianta ficar bolado
Entenda se a minha rima não te faz rir
Não é apologia parceiro, não adianta, sai daqui

Eu vim pra zoar, fazer barulho
Falar um pouco de mulher
Skate, som e bagulho

Sempre ligado, sempre sabendo o que quer
Sempre bom da cabeça, nunca doente do pé
Eu vou levando a vida, juro que vou
Só no sapato, sempre sendo o que sou

Eu quero ver se tu é homem, mané
Do jeito que eu fui e que eu sou
Eu quero ver se tu é homem mané
Que nem a parteira falou

Imperatriz Leopoldinense: 2014 – Arthur X: o Reino do Galinho de Ouro Na Corte da Imperatriz

Zico também teve um samba enredo inspirado em sua própria vida. Em 2014, a Imperatriz Leopoldinense resolveu homenagear Arthur Antunes Coimbra como seu samba enredo.

O dia chegou
Em meus olhos, a felicidade
Te fiz poesia pra matar a saudade
Imperatriz vai me levar

A um reino encantado
Um menino a sonhar
Cresceu driblando o destino
Venceu as barreiras da vida

Fardado nas cores da nação
Armado de raça e paixão
Nos pés, o poder
Vencer, vencer, vencer

Oh, o povo cantava
Domingo, um show no gramado
Com seus cavaleiros, Arthur se tornava
O Rei do Templo Sagrado

Caminhando mundo afora
O seu passaporte, a bola
Da Europa ao Oriente
Grande Deus do Sol Nascente

Outros reinos conquistou
À sua pátria amada, então, voltou
Hoje, mais do que nunca é o seu dia
Vamos brindar com alegria

Trazer de volta a emoção
Com toda humildade, vem ser coroado
Vestir o meu manto verde, branco e dourado

Quem dera te ver
Por mais um minuto
Na arquibancada, todo mundo canta junto

Dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe, ô
O show começou
Dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe ô

Um canto de amor
Imperatriz ô, me faz reviver
Zico, faz mais um pra gente ver

Maior ídolo da história do Flamengo faz 71 anos neste domingo (3)

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