Rozallah Santoro detalha dívida do Corinthians: “Na casa de R$ 2 bilhões”
Rozallah Santoro deixou o Corinthians em meio à escândalo envolvendo o time e o patrocinador máster
Resultados ruins dentro de campo
O Corinthians vive um péssimo momento na temporada, e a torcida já se preocupa com a possibilidade de um rebaixamento. Isso porque na última quarta-feira (19), a equipe perdeu para o Internacional, por 1 a 0, e acabou entrando no Z-4.
Atualmente a equipe ocupa a 18ª colocação com sete pontos, e não vence há seis jogos na competição nacional. Mas os problemas no futebol é apenas uma parcela da crise enfrentada pela equipe alvinegra.
Crise política, financeira e técnica
O time enfrenta também problemas políticos e financeiros, em meio a esse cenário alguns dirigentes acabaram deixando o Timão, um deles Rozallah Santoro, ex-diretor financeiro do alvinegro paulista, que saiu do clube após um escândalo sobre um suposto laranja que teria recebido um alto valor em torno do patrocínio máster.
Em entrevista à CNN Esportes S/A que irá ao ar neste domingo (23) na CNN Brasil, explicou o nível da dívida que o Corinthians possui atualmente. “A dívida hoje é na casa de R$ 2 bilhões. Dois bilhões e cem para ser mais exato, no último balancete que foi gerado com o fechamento de março”, afirma.
Ele ainda revelou que a consultoria Ernst & Young está auxiliando o clube em um plano de ação de médio e longo prazo. Ao separar a dívida em três blocos, Rozallah Santoro enumerou cada um deles: um primeiro bloco, que é o da arena, que segundo ele está financiada em 20 anos e não é uma dívida cara; a parte de impostos, refinanciados com o governo em 12 anos; e a dívida de curto prazo, como salário de jogadores, de profissionais, fornecedores e empresários.
Com a quarta maior folha de pagamento entre os clubes do país, Santoro afirmou que o Corinthians só enfrentará a crise a partir de um choque de gestão. “Não existe cenário no qual uma dívida tão pesada e um fluxo de caixa tão desafiador, que vem de muitos anos para cá, fosse resolvido em seis meses de gestão, quiçá em um ano. R$ 2 bilhões a gente não vai resolver em um ano, em três, e com muito suor, a gente vai resolver em nove”, afirma.
Ele também disse que “o Corinthians sempre vai dar certo. Eu acho que a gente tem um desafio enorme e a gente sente muito isso quando vem do mercado corporativo para o futebol, que é o desafio da governança”.
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Resultados ruins dentro de campo
O Corinthians vive um péssimo momento na temporada, e a torcida já se preocupa com a possibilidade de um rebaixamento. Isso porque na última quarta-feira (19), a equipe perdeu para o Internacional, por 1 a 0, e acabou entrando no Z-4.
Atualmente a equipe ocupa a 18ª colocação com sete pontos, e não vence há seis jogos na competição nacional. Mas os problemas no futebol é apenas uma parcela da crise enfrentada pela equipe alvinegra.
Crise política, financeira e técnica
O time enfrenta também problemas políticos e financeiros, em meio a esse cenário alguns dirigentes acabaram deixando o Timão, um deles Rozallah Santoro, ex-diretor financeiro do alvinegro paulista, que saiu do clube após um escândalo sobre um suposto laranja que teria recebido um alto valor em torno do patrocínio máster.
Em entrevista à CNN Esportes S/A que irá ao ar neste domingo (23) na CNN Brasil, explicou o nível da dívida que o Corinthians possui atualmente. “A dívida hoje é na casa de R$ 2 bilhões. Dois bilhões e cem para ser mais exato, no último balancete que foi gerado com o fechamento de março”, afirma.
Ele ainda revelou que a consultoria Ernst & Young está auxiliando o clube em um plano de ação de médio e longo prazo. Ao separar a dívida em três blocos, Rozallah Santoro enumerou cada um deles: um primeiro bloco, que é o da arena, que segundo ele está financiada em 20 anos e não é uma dívida cara; a parte de impostos, refinanciados com o governo em 12 anos; e a dívida de curto prazo, como salário de jogadores, de profissionais, fornecedores e empresários.
Com a quarta maior folha de pagamento entre os clubes do país, Santoro afirmou que o Corinthians só enfrentará a crise a partir de um choque de gestão. “Não existe cenário no qual uma dívida tão pesada e um fluxo de caixa tão desafiador, que vem de muitos anos para cá, fosse resolvido em seis meses de gestão, quiçá em um ano. R$ 2 bilhões a gente não vai resolver em um ano, em três, e com muito suor, a gente vai resolver em nove”, afirma.
Ele também disse que “o Corinthians sempre vai dar certo. Eu acho que a gente tem um desafio enorme e a gente sente muito isso quando vem do mercado corporativo para o futebol, que é o desafio da governança”.”}]]