Vídeo! Ao som do hino do Flamengo, caixão de Apolinho é encaminhado para o enterro

Rio – O caixão onde está o corpo de Washington Rodrigues, o Apolinho, lenda do jornalismo esportivo carioca e ex-colunista de O DIA e Meia-Hora, que morreu aos 87 anos na noite da última quarta-feira (15), foi fechado e encaminhado para ser enterrado. O sepultamento será no Cemitério São João Batista, em Botafogo.
Inicialmente o enterro estava previsto para às 16h (horário de Brasília), desta quinta. No entanto, deverá começar com alguns minutos de atraso. 
Nos últimos momentos de seu velório, na sede do Flamengo, na Gávea, os presentes se despediram pela última vez do radialista com gritos de  “Ah, é Apolinho!”, ao som do hino rubro-negro.

Caixão de Apolinho é fechado com o hino do Flamengo sendo cantado pelos presentes no velório e gritos de “Ah, é Apolinho!”. Corpo seguirá para o Cemitério São João Batista #ODia @jornalodia pic.twitter.com/Rt24ez9YID

— Lucas Felbinger (@lucasfelbinger) May 16, 2024

Apolinho deixa três filhos, sete netos, uma legião de fãs, ouvintes, ex-companheiros e colegas de trabalho em todo o mundo.
Washington Carlos Nunes Rodrigues nasceu no Rio de Janeiro em 1º de setembro de 1936. Na juventude, dividia seu tempo como bancário e como goleiro de futebol de salão, defendendo as cores do extinto Raio de Sol, de Vila Isabel. Sua carreira no rádio começou por acaso. Enquanto se recuperava de uma lesão, que o impedia de participar de um torneio de futebol de salão, recebeu um convite da Rádio Guanabara para fazer uma consultoria sobre o esporte.
Ele se destacou e acabou convidado para participar de um programa na rádio. Mais tarde, uma nova oportunidade surgiu para Apolinho. Isso porque dois jornalistas que transmitiam um jogo entre Vasco e Bonsucesso no Maracanã brigaram ao vivo. O diretor do rádio suspendeu a dupla por 15 dias e pediu para Apolinho trabalhar nas partidas de futebol naquele período.
Depois, foi para a Rádio Nacional, onde se tornou profissional, em 1966. Ele ficou até 1969, quando ingressou na Globo. Desde então, passou pelas Rádios Continental, Vera Curz, Tupi e Nacional. Apolinho, aliás, não trabalhou só na rádio. Também foi colunista dos jornais O DIA e MEIA HORA e comentarista de programas em diversas emissoras de TV, entre elas Globo, Tupi, TV Rio, Excelsior, TV Educativa, Manchete, Record TV e CNT.
 
 

Lendário radialista esportivo faleceu na noite da última quarta-feira (15)

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