Textor, CEO do Botafogo, conquista vitória na Justiça

CEO do Botafogo havia sido processado após polêmica no ano passado

Vitória na Justiça

John Textor, dono da SAF do Botafogo, conquistou uma importante vitória judicial em meio aos desafios dentro e fora de campo. Enquanto o time se prepara para enfrentar o Fortaleza na 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, Textor saiu vitorioso no primeiro capítulo de um processo movido pelo árbitro de vídeo Rafael Traci.

O árbitro havia processado o empresário, pedindo uma indenização de R$ 100 mil por danos morais e exigindo que Textor apagasse postagens nas redes sociais, além de proibi-lo de mencioná-lo novamente.

A disputa judicial surgiu após o polêmico jogo entre Botafogo e Palmeiras, em 2023, quando Textor acusou Traci de manipulação, alegando que o VAR induziu à expulsão do jogador Adryelson ao não mostrar imagens cruciais ao árbitro principal. No entanto, a juíza Bruna Richa Cavalcanti de Albuquerque, da 4ª Vara Cível de Curitiba, negou o pedido de tutela de urgência de Traci, permitindo que Textor mantivesse suas postagens e continuasse a mencionar o árbitro.

Sem censura

A decisão da juíza foi fundamentada na defesa da liberdade de expressão, argumentando que a remoção das postagens e a proibição de mencionar Traci configurariam censura. A juíza destacou que a censura prévia é inaceitável, conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Justiça do Paraná, onde o processo foi ajuizado.

“…impedir o réu de citar o nome do autor é vedação por demais excessiva, pois se pretende censurar previamente qualquer tipo de manifestação, o que, por certo, não se faz possível pelos fundamentos anteriormente invocados. Por isso, indefiro o pedido de tutela de urgência”, diz a juíza na decisão.

Apesar dessa vitória inicial, o processo por danos morais ainda segue seu curso na Justiça. A decisão foi considerada um alívio para Textor, que enfrenta críticas e pressões em sua gestão à frente do Botafogo. A liberdade de expressão foi o ponto central da defesa do empresário, que conseguiu evitar uma decisão que poderia restringir suas manifestações públicas.

Essa não é a primeira vez que Traci se envolve em polêmicas com o Botafogo. Em 2022, ele foi o árbitro de vídeo responsável por chamar o juiz para a expulsão de Philipe Sampaio no início do jogo entre Internacional e Botafogo, o que também gerou controvérsias. Traci já foi afastado das suas funções e voltou a atuar como VAR na Série A, além de trabalhar como árbitro em divisões inferiores.

[[{“value”:”CEO do Botafogo havia sido processado após polêmica no ano passado
Vitória na Justiça

John Textor, dono da SAF do Botafogo, conquistou uma importante vitória judicial em meio aos desafios dentro e fora de campo. Enquanto o time se prepara para enfrentar o Fortaleza na 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, Textor saiu vitorioso no primeiro capítulo de um processo movido pelo árbitro de vídeo Rafael Traci.

O árbitro havia processado o empresário, pedindo uma indenização de R$ 100 mil por danos morais e exigindo que Textor apagasse postagens nas redes sociais, além de proibi-lo de mencioná-lo novamente.

A disputa judicial surgiu após o polêmico jogo entre Botafogo e Palmeiras, em 2023, quando Textor acusou Traci de manipulação, alegando que o VAR induziu à expulsão do jogador Adryelson ao não mostrar imagens cruciais ao árbitro principal. No entanto, a juíza Bruna Richa Cavalcanti de Albuquerque, da 4ª Vara Cível de Curitiba, negou o pedido de tutela de urgência de Traci, permitindo que Textor mantivesse suas postagens e continuasse a mencionar o árbitro.

Sem censura

A decisão da juíza foi fundamentada na defesa da liberdade de expressão, argumentando que a remoção das postagens e a proibição de mencionar Traci configurariam censura. A juíza destacou que a censura prévia é inaceitável, conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Justiça do Paraná, onde o processo foi ajuizado.

“…impedir o réu de citar o nome do autor é vedação por demais excessiva, pois se pretende censurar previamente qualquer tipo de manifestação, o que, por certo, não se faz possível pelos fundamentos anteriormente invocados. Por isso, indefiro o pedido de tutela de urgência”, diz a juíza na decisão.

Apesar dessa vitória inicial, o processo por danos morais ainda segue seu curso na Justiça. A decisão foi considerada um alívio para Textor, que enfrenta críticas e pressões em sua gestão à frente do Botafogo. A liberdade de expressão foi o ponto central da defesa do empresário, que conseguiu evitar uma decisão que poderia restringir suas manifestações públicas.

Essa não é a primeira vez que Traci se envolve em polêmicas com o Botafogo. Em 2022, ele foi o árbitro de vídeo responsável por chamar o juiz para a expulsão de Philipe Sampaio no início do jogo entre Internacional e Botafogo, o que também gerou controvérsias. Traci já foi afastado das suas funções e voltou a atuar como VAR na Série A, além de trabalhar como árbitro em divisões inferiores.”}]]  

About Author

Deixe um comentário

Previous post Lucas Sasha abre o jogo sobre títulos no Fortaleza e dispara: “Quero os dois”
Next post R$120 milhões: Casares fecha mais um negócio para o São Paulo