Técnico do Londrina, Adilson Batista teve passagem frustrante pelo Vasco
Em 2013, Adilson Batista foi contratado para tentar salvar o Vasco do rebaixamento. Assumiu o time na 18ª posição, faltando sete jogos para o fim do Campeonato Brasileiro. Chegou na última rodada com chance de permanecer na Série A, mas a goleada sofrida para o Athletico-PR, por 5 a 1, decretou a queda para a Série B, em partida que ficou marcada pela briga de torcedores na arquibancada da Arena Joinville.
Apesar de não conseguir evitar o rebaixamento, Adilson Batista foi mantido como treinador do Vasco com a missão de reconduzir o Cruz-Maltino para a Série A. O técnico iniciou bem a temporada e só não conquistou o Carioca por causa do gol de Márcio Araújo, em impedimento, já nos acréscimos, que deu o título ao Flamengo.
Na Série B o Vasco não era brilhante, mas ocupava o G4 da competição, fazendo uma campanha digna. O Cruz-Maltino chegou na última rodada do primeiro turno na vice-liderança, com 32 pontos, mesma pontuação do Ceará, que estava na frente por ter uma vitória a mais. Só que a goleada sofrida para o Avaí, por 5 a 0, a maior da história em São Januário, fez com que Adilson Batista deixasse o comando do time. Ao todo foram 52 jogos, 24 vitórias, 21 empates e 7 derrotas.
Nesta quinta-feira (29), Adilson Batista reencontra o Vasco, em São Januário, com o objetivo de aproximar o Londrina do Cruz-Maltino na tabela de classificação. Três pontos é a diferença entre as equipes. O Vasco é o quarto colocado, com 48, enquanto o Tubarão soma 45.
Além do Vasco, Adilson Batista treinou outros grandes clubes do futebol brasileiro como Grêmio, Corinthians, Santos, Athletico-PR e Cruzeiro, clube que mais comandou na carreira e alcançou maior projeção. Foi comandando a Raposa que o treinador quase conquistou a Libertadores de 2009, mas acabou com o vice, ao ser derrotado para o Estudiantes, por 2 a 0, em pleno Mineirão.
Treinador não conseguiu evitar o rebaixamento em 2013 e esteve à beira do campo na pior derrota do Cruz-Maltino em São Januário