Suspenso, Gabigol monta estrutura em casa para treinar sob orientação do Flamengo
Mais de 10 dias depois de ter sido condenado a dois anos de suspensão, Gabigol busca manter a forma em atividades dentro da casa. A condenação do atacante proíbe que o camisa 10 do Mais Querido frequente as dependências de qualquer clube profissional ou qualquer lugar que seja classificado como de “alto rendimento”.
O que você precisa saber:
Gabigol foi suspenso por dois anos por tentativa de fraude no exame antidoping
Atacante não pode atuar e nem treinar nas dependências do Flamengo ou qualquer outro clube
Defesa do atacante tenta efeito suspensivo enquanto aguarda julgamento no CAS
Gabigol monta estrutura em casa
Segundo as informações do portal ‘GloboEsporte’, Gabigol tem uma academia instalada dentro de casa, com uma estrutura especializada que permite que o camisa 10 mantenha a boa forma. Enquanto isso, o atacante também faz atividades nos campos do condomínio na Barra da Tijuca em que mora.
O planejamento de treinos de Gabigol foi montado pelo setor de preparação física do clube, junto ao Departamento Médico do Flamengo. A ideia é ter uma redução de danos, tendo em vista que o camisa 10 não pode treinar junto ao restante dos jogadores.
O pedido da defesa
Segundo as informações do portal ‘ESPN”, a defesa de Gabigol espera que o pedido do efeito suspensivo seja avaliado entre 10 e 15 dias. Na argumentação do pedido, os representantes dos camisa 10 vão destacar a urgência do caso e o direito válido. Eles querem que o processo seja resolvido rapidamente para que Gabigol não perca muito tempo suspenso.
O documento, além do pedido da defesa, também contém – de forma resumida – as razões que utilizará no julgamento do recurso do atacante. Por fim ainda cita o fato de que o julgamento do camisa 10 foi apertado. A condenação de Gabigol foi decidida em uma votação de cinco votos positivos a quatro.
Relembre a denúncia
Conforme os relatos que constam na denúncia contra Gabigol, o camisa 10 do Flamengo teria prejudicado o trabalho dos oficiais de diversas maneiras diferentes.
Além de ter feito os oficiais esperarem, ele teria os desrespeitado e não seguido os protocolos recomendados. Para a análise específica do material biológico, é recomendado que deve haver repouso de duas horas depois de atividade física, tempo que não foi cumprido por Gabigol.
Segundo os oficiais, o jogador não teria ido até eles antes do treino e quando a atividade se encerrou, foi almoçar. Além disso, o camisa 10 teria tratado a equipe com desrespeito, não seguiu os protocolos indicados, depois de 90 minutos pegou o vaso coletor sem nenhum aviso e ainda se irritou ao ver que o oficial o acompanhou até o banheiro para a coleta.
Ao final, Gabigol ainda teria entregue o vaso aberto, contrariando as orientações recebidas. Na denúncia, consta que Gabigol se irritou por estar sempre na lista de jogadores que realizam o exame.
No dia 8 de abril, data da coleta, ele teria avisado aos oficiais que aquela seria a última vez que participaria do controle. O caso aconteceu na véspera do segundo jogo da final do Campeonato Carioca, quando o Rubro-Negro foi derrotado por 4 a 1 pelo Fluminense, que ficou com o título.
Enquanto aguarda julgamento do recurso no CAS, defesa do camisa 10 tenta efeito suspensivo