Sócios do Corinthians definem futuro de Augusto Melo e torcidas organizadas realizam protestos por futuro do clube
Assembleia no Parque São Jorge define futuro de Augusto Melo em meio a protestos e clima político acirrado no Corinthians
Tensão toma conta do Corinthians antes da decisão
Desde as primeiras horas deste sábado, os arredores do Parque São Jorge foram tomados por protestos, no dia em que os sócios do Corinthians definem se Augusto Melo retorna à presidência ou se será afastado em definitivo. O cenário nas proximidades do clube social, local da votação, era composto por faixas e panfletos contrários ao dirigente. O resultado da assembleia deve ser divulgado por volta das 19 horas.
No final da manhã, um momento de tensão marcou a movimentação em frente ao clube. Torcedores organizados discutiram com uma sócia que, de dentro de seu carro, respondeu aos gritos afirmando que votaria pela permanência de Melo. A troca de palavras durou alguns minutos antes que ela seguisse seu caminho.
Figuras marcantes marcam presença
Alguns nomes conhecidos circularam pelo mesmo acesso. O ex-presidente Andrés Sanchez, investigado por uso indevido do cartão corporativo do clube, chegou por volta das 8h40, quando ainda havia pouca movimentação, e preferiu não conversar com a imprensa. Augusto Melo, por sua vez, apareceu ainda mais cedo.
Ídolo da Fiel, Marcelinho Carioca chegou no início da tarde. Apesar de ser sócio, o ex-meia não pôde votar por não ter completado cinco anos de filiação, mas fez questão de acompanhar de perto. Segundo ele, o objetivo era observar como funciona o processo decisório no clube.
Outro nome presente foi o empresário Paulo Garcia, dono da papelaria Kalunga, que patrocinou o Corinthians nas décadas de 1980 e 1990. Conselheiro vitalício, ele parou para falar com jornalistas e declarou seu apoio à permanência do presidente interino Osmar Stábile. “Meu posicionamento é que tem que continuar o Osmar. Se caso hoje tenha o impeachment, e ele continuar, também vou votar e fazer campanha para ele”, afirmou.
O que vem depois da votação
A visão de Garcia é compartilhada por outros associados que defendem que Stábile assuma definitivamente o comando do clube. O dirigente interino chegou cedo ao local, mas evitou entrevistas.
Caso o impeachment de Augusto Melo seja confirmado, caberá a Romeu Tuma, presidente do Conselho Deliberativo, convocar uma nova eleição. Nesse pleito, apenas conselheiros terão direito a concorrer e votar.
Com a decisão se aproximando, a expectativa é de que as próximas horas definam não apenas o futuro imediato da presidência corintiana, mas também o rumo político do Timão para os próximos anos.
[[{“value”:”Assembleia no Parque São Jorge define futuro de Augusto Melo em meio a protestos e clima político acirrado no Corinthians
Tensão toma conta do Corinthians antes da decisão
Desde as primeiras horas deste sábado, os arredores do Parque São Jorge foram tomados por protestos, no dia em que os sócios do Corinthians definem se Augusto Melo retorna à presidência ou se será afastado em definitivo. O cenário nas proximidades do clube social, local da votação, era composto por faixas e panfletos contrários ao dirigente. O resultado da assembleia deve ser divulgado por volta das 19 horas.
No final da manhã, um momento de tensão marcou a movimentação em frente ao clube. Torcedores organizados discutiram com uma sócia que, de dentro de seu carro, respondeu aos gritos afirmando que votaria pela permanência de Melo. A troca de palavras durou alguns minutos antes que ela seguisse seu caminho.
Figuras marcantes marcam presença
Alguns nomes conhecidos circularam pelo mesmo acesso. O ex-presidente Andrés Sanchez, investigado por uso indevido do cartão corporativo do clube, chegou por volta das 8h40, quando ainda havia pouca movimentação, e preferiu não conversar com a imprensa. Augusto Melo, por sua vez, apareceu ainda mais cedo.
Ídolo da Fiel, Marcelinho Carioca chegou no início da tarde. Apesar de ser sócio, o ex-meia não pôde votar por não ter completado cinco anos de filiação, mas fez questão de acompanhar de perto. Segundo ele, o objetivo era observar como funciona o processo decisório no clube.
Outro nome presente foi o empresário Paulo Garcia, dono da papelaria Kalunga, que patrocinou o Corinthians nas décadas de 1980 e 1990. Conselheiro vitalício, ele parou para falar com jornalistas e declarou seu apoio à permanência do presidente interino Osmar Stábile. “Meu posicionamento é que tem que continuar o Osmar. Se caso hoje tenha o impeachment, e ele continuar, também vou votar e fazer campanha para ele”, afirmou.
O que vem depois da votação
A visão de Garcia é compartilhada por outros associados que defendem que Stábile assuma definitivamente o comando do clube. O dirigente interino chegou cedo ao local, mas evitou entrevistas.
Caso o impeachment de Augusto Melo seja confirmado, caberá a Romeu Tuma, presidente do Conselho Deliberativo, convocar uma nova eleição. Nesse pleito, apenas conselheiros terão direito a concorrer e votar.
Com a decisão se aproximando, a expectativa é de que as próximas horas definam não apenas o futuro imediato da presidência corintiana, mas também o rumo político do Timão para os próximos anos.”}]]
Publicar comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.