Segundo melhor ataque e sexta pior defesa: números explicam oscilação do Fluminense

A oscilação do Fluminense no segundo turno do Brasileirão ligou um alerta nas Laranjeiras. E os números comprovam o problema. O Tricolor tem o segundo melhor ataque e a sexta pior defesa da competição. Para garantir a vaga na fase de grupos da Libertadores de 2023, o técnico Fernando Diniz terá que encontrar um equilíbrio nos últimos oito jogos para solucionar o caso.
No primeiro turno, o Fluminense sofreu 20 gols e esteve entre as dez melhores defesas do campeonato. Já no returno, foi vazado 16 vezes e está entre as cinco piores. No geral, é dono da sexta pior defesa. Nos últimos dez jogos, sofreu 16 gols e marcou 18. Números que apontam um desequilíbrio e um problema de sintonia, já que o ataque produz e a defesa não sustenta.
Dos últimos dez jogos, o Fluminense só não foi vazado contra o Juventude, que é o lanterna do campeonato. Nas últimas três partidas, a defesa sofreu mudanças por conta de suspensões ou lesões. Manoel, em duas ocasiões, esteve suspenso, assim como Samuel Xavier e Caio Paulista uma vez cada. Em outro caso, Nino foi poupado. Nessas três partidas, o time foi vazado cinco vezes. 
O Fluminense volta a campo no próximo domingo (9), às 18h, contra o América-MG, no Maracanã, pela 31ª rodada. Após três partidas, o técnico Fernando Diniz voltará a ter todos os defensores à disposição. Com Nino e Manoel na defesa, os números apontam que o Tricolor sofre pouco e na maioria dos casos sai de campo vitorioso. E vencer será fundamental para espantar a crise e se aproximar da vaga na Libertadores.

Tricolor foi vazado em nove dos últimos dez jogos e precisa encontrar um equilíbrio na reta final da temporada

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