São Paulo reage e arranca empate contra o Sport, mas Crespo demostra leitura de jogo tardia
O treinador argentino apostou inicialmente em um time mais físico, mas a falta de mobilidade no ataque comprometeu a construção de jogadas
São Paulo arranca empate contra o Sport
O São Paulo empatou em 2 a 2 com o Sport Recife, na noite deste sábado (16), na Ilha do Retiro, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado foi conquistado com muita luta, após os pernambucanos abrirem 2 a 0 ainda no início da partida. Apesar da recuperação, a estratégia do técnico Hernán Crespo gerou críticas, principalmente pelas escolhas de substituições e pela insistência em algumas peças.
O São Paulo entrou em campo com um meio-campo pouco dinâmico, apostando em Rodriguinho e Juan Dinenno na linha ofensiva. A equipe encontrou dificuldades para furar a marcação rubro-negra e, em muitos momentos, dependia de jogadas individuais. O Sport aproveitou esse cenário e construiu vantagem com Lucas Lima e Derik Lacerda, ambos em falhas coletivas da defesa tricolor.
Ajustes no intervalo e impacto imediato
No segundo tempo, Crespo promoveu três mudanças logo de início: colocou Lucas Moura, Nahuel Ferraresi e André Silva. As alterações deram mais intensidade ao ataque e possibilitaram maior volume de jogo. Lucas Moura rapidamente deixou sua marca, diminuindo o placar aos 21 minutos com um gol de cabeça após escanteio. A partir daí, o São Paulo ganhou confiança e passou a dominar as ações.
A entrada de Maik e Henrique Carmo também trouxe nova energia. Henrique, especialmente, mostrou qualidade nas diagonais e criatividade para abrir espaços, algo que Gonzalo Tapia não conseguiu oferecer enquanto esteve em campo. O empate veio já nos acréscimos, aos 46 minutos, com Maik acertando um chute forte de fora da área. Crespo, no entanto, deixou a sensação de que poderia ter mexido antes, aproveitando melhor peças que deram resposta positiva.
Análise da estratégia de Crespo
O treinador argentino apostou inicialmente em um time mais físico, mas a falta de mobilidade no ataque comprometeu a construção de jogadas. As trocas no intervalo corrigiram parte desse problema, mas a leitura de jogo tardia pode ter custado ao São Paulo uma vitória possível. A utilização de Tapia em vez de Henrique Carmo, por exemplo, foi uma decisão questionável, visto que Henrique mostrou ser mais incisivo e participativo na reta final.
Em termos de números, o São Paulo finalizou 17 vezes, contra 9 do Sport, e teve 60% de posse de bola, mas só converteu a pressão em gols após as mudanças. A produção ofensiva com Lucas Moura e Henrique Carmo em campo foi quase o dobro da registrada no primeiro tempo.
O empate mantém o São Paulo na zona de classificação para competições continentais, mas reforça a necessidade de Crespo repensar sua estratégia. A insistência em nomes pouco produtivos e a demora para apostar em jogadores em melhor momento podem comprometer o desempenho da equipe na sequência da competição.
No balanço final, o ponto conquistado fora de casa é importante, mas a lição deixada é clara: Crespo terá de rever suas escolhas se quiser transformar volume de jogo em vitórias consistentes.
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São Paulo arranca empate contra o Sport
O São Paulo empatou em 2 a 2 com o Sport Recife, na noite deste sábado (16), na Ilha do Retiro, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado foi conquistado com muita luta, após os pernambucanos abrirem 2 a 0 ainda no início da partida. Apesar da recuperação, a estratégia do técnico Hernán Crespo gerou críticas, principalmente pelas escolhas de substituições e pela insistência em algumas peças.
O São Paulo entrou em campo com um meio-campo pouco dinâmico, apostando em Rodriguinho e Juan Dinenno na linha ofensiva. A equipe encontrou dificuldades para furar a marcação rubro-negra e, em muitos momentos, dependia de jogadas individuais. O Sport aproveitou esse cenário e construiu vantagem com Lucas Lima e Derik Lacerda, ambos em falhas coletivas da defesa tricolor.
Ajustes no intervalo e impacto imediato
No segundo tempo, Crespo promoveu três mudanças logo de início: colocou Lucas Moura, Nahuel Ferraresi e André Silva. As alterações deram mais intensidade ao ataque e possibilitaram maior volume de jogo. Lucas Moura rapidamente deixou sua marca, diminuindo o placar aos 21 minutos com um gol de cabeça após escanteio. A partir daí, o São Paulo ganhou confiança e passou a dominar as ações.
A entrada de Maik e Henrique Carmo também trouxe nova energia. Henrique, especialmente, mostrou qualidade nas diagonais e criatividade para abrir espaços, algo que Gonzalo Tapia não conseguiu oferecer enquanto esteve em campo. O empate veio já nos acréscimos, aos 46 minutos, com Maik acertando um chute forte de fora da área. Crespo, no entanto, deixou a sensação de que poderia ter mexido antes, aproveitando melhor peças que deram resposta positiva.
Análise da estratégia de Crespo
O treinador argentino apostou inicialmente em um time mais físico, mas a falta de mobilidade no ataque comprometeu a construção de jogadas. As trocas no intervalo corrigiram parte desse problema, mas a leitura de jogo tardia pode ter custado ao São Paulo uma vitória possível. A utilização de Tapia em vez de Henrique Carmo, por exemplo, foi uma decisão questionável, visto que Henrique mostrou ser mais incisivo e participativo na reta final.
Em termos de números, o São Paulo finalizou 17 vezes, contra 9 do Sport, e teve 60% de posse de bola, mas só converteu a pressão em gols após as mudanças. A produção ofensiva com Lucas Moura e Henrique Carmo em campo foi quase o dobro da registrada no primeiro tempo.
O empate mantém o São Paulo na zona de classificação para competições continentais, mas reforça a necessidade de Crespo repensar sua estratégia. A insistência em nomes pouco produtivos e a demora para apostar em jogadores em melhor momento podem comprometer o desempenho da equipe na sequência da competição.
No balanço final, o ponto conquistado fora de casa é importante, mas a lição deixada é clara: Crespo terá de rever suas escolhas se quiser transformar volume de jogo em vitórias consistentes.”}]]
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