São Paulo de Crespo segura pressão, Rafael brilha e Tricolor empata com Atlético Nacional na Libertadores

Com Rafael como herói da noite, defendendo um pênalti, o Tricolor resistiu à forte pressão, viu os colombianos desperdiçarem duas penalidades e carimbarem a trave duas vezes

Defesa resiliente e estratégia certeira

O São Paulo de Hernán Crespo resistiu a uma verdadeira pressão em Medellín. Na noite desta terça-feira (12), o Tricolor segurou o empate por 0 a 0 diante do Atlético Nacional, na Colômbia, pela ida das oitavas de final da Copa Libertadores. O roteiro foi dramático: dois pênaltis desperdiçados pelos colombianos, duas bolas na trave e um desempenho decisivo do goleiro Rafael. Foi uma atuação marcada mais pela capacidade de suportar do que pela de propor jogo.

Crespo optou por iniciar com a dupla considerada titular no ataque, Luciano e André Silva, deixando Ferreirinha no banco, mesmo em boa fase. A escolha mostrou uma tentativa de explorar bolas longas e transições rápidas, mas a equipe não conseguiu ameaçar de forma consistente o gol defendido por Ospina. O São Paulo concentrou esforços na marcação e, em diversos momentos, formou uma linha compacta para fechar espaços, cedendo a posse ao adversário.

O grande destaque da noite foi Rafael. Além de defender um pênalti cobrado por Cardona, o segundo desperdiçado pelo camisa 10 colombiano, o goleiro transmitiu segurança em lances aéreos e fechou os espaços nos chutes de média distância. Crespo, que não costuma abdicar de atacar, desta vez aceitou recuar suas linhas e contou com a estrela de seu camisa 23 para evitar um resultado negativo.

A defesa, composta por Sabino, Ferraresi e Alan Franco, mostrou resiliência. Enzo Díaz foi outro ponto alto, alternando entre interceptações providenciais e saídas rápidas pelo lado esquerdo. Ainda assim, a equipe sofreu com a intensidade do Atlético Nacional, especialmente nas jogadas pelas pontas, onde Marino Hinestroza e Marlos Moreno criaram perigo constante.

Meio-campo de contenção

No setor central, Marcos Antônio teve atuação sólida, sendo um dos poucos a conseguir reter a bola e aliviar a pressão. Ao seu lado, Alisson e Bobadilla se dedicaram quase exclusivamente à marcação. Crespo promoveu alterações ao longo da partida, como a entrada de Lucas e Rodriguinho, mas a estrutura defensiva foi mantida. O treinador claramente priorizou o controle emocional e a disciplina tática, mesmo correndo riscos.

O Atlético Nacional, embalado pela torcida, não apenas criou mais, mas também esteve próximo de abrir vantagem no confronto. As duas bolas na trave e as chances claras desperdiçadas reforçam que o empate foi mais um alívio do que um resultado satisfatório para o São Paulo. Crespo, porém, pareceu satisfeito com a entrega defensiva.

Decisão entre São Paulo x América de Cali

Com o empate, o São Paulo chega ao jogo de volta, no Morumbi, com a vantagem de decidir em casa, mas sem margem para erros. A postura adotada em Medellín dificilmente se repetirá em São Paulo, onde Crespo deverá buscar maior protagonismo e presença ofensiva. Para avançar, será necessário equilibrar a segurança defensiva vista na Colômbia com a agressividade que caracteriza o estilo do treinador.

O duelo de volta está marcado para a próxima terça-feira, e a expectativa é de que o Tricolor, empurrado por sua torcida, altere a estratégia para assumir as rédeas do jogo. Até lá, Crespo terá de trabalhar ajustes no ataque, sem perder a solidez que garantiu a sobrevivência no primeiro ato da disputa.

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Defesa resiliente e estratégia certeira

O São Paulo de Hernán Crespo resistiu a uma verdadeira pressão em Medellín. Na noite desta terça-feira (12), o Tricolor segurou o empate por 0 a 0 diante do Atlético Nacional, na Colômbia, pela ida das oitavas de final da Copa Libertadores. O roteiro foi dramático: dois pênaltis desperdiçados pelos colombianos, duas bolas na trave e um desempenho decisivo do goleiro Rafael. Foi uma atuação marcada mais pela capacidade de suportar do que pela de propor jogo.

Crespo optou por iniciar com a dupla considerada titular no ataque, Luciano e André Silva, deixando Ferreirinha no banco, mesmo em boa fase. A escolha mostrou uma tentativa de explorar bolas longas e transições rápidas, mas a equipe não conseguiu ameaçar de forma consistente o gol defendido por Ospina. O São Paulo concentrou esforços na marcação e, em diversos momentos, formou uma linha compacta para fechar espaços, cedendo a posse ao adversário.

O grande destaque da noite foi Rafael. Além de defender um pênalti cobrado por Cardona, o segundo desperdiçado pelo camisa 10 colombiano, o goleiro transmitiu segurança em lances aéreos e fechou os espaços nos chutes de média distância. Crespo, que não costuma abdicar de atacar, desta vez aceitou recuar suas linhas e contou com a estrela de seu camisa 23 para evitar um resultado negativo.

A defesa, composta por Sabino, Ferraresi e Alan Franco, mostrou resiliência. Enzo Díaz foi outro ponto alto, alternando entre interceptações providenciais e saídas rápidas pelo lado esquerdo. Ainda assim, a equipe sofreu com a intensidade do Atlético Nacional, especialmente nas jogadas pelas pontas, onde Marino Hinestroza e Marlos Moreno criaram perigo constante.

Meio-campo de contenção

No setor central, Marcos Antônio teve atuação sólida, sendo um dos poucos a conseguir reter a bola e aliviar a pressão. Ao seu lado, Alisson e Bobadilla se dedicaram quase exclusivamente à marcação. Crespo promoveu alterações ao longo da partida, como a entrada de Lucas e Rodriguinho, mas a estrutura defensiva foi mantida. O treinador claramente priorizou o controle emocional e a disciplina tática, mesmo correndo riscos.

O Atlético Nacional, embalado pela torcida, não apenas criou mais, mas também esteve próximo de abrir vantagem no confronto. As duas bolas na trave e as chances claras desperdiçadas reforçam que o empate foi mais um alívio do que um resultado satisfatório para o São Paulo. Crespo, porém, pareceu satisfeito com a entrega defensiva.

Decisão entre São Paulo x América de Cali

Com o empate, o São Paulo chega ao jogo de volta, no Morumbi, com a vantagem de decidir em casa, mas sem margem para erros. A postura adotada em Medellín dificilmente se repetirá em São Paulo, onde Crespo deverá buscar maior protagonismo e presença ofensiva. Para avançar, será necessário equilibrar a segurança defensiva vista na Colômbia com a agressividade que caracteriza o estilo do treinador.

O duelo de volta está marcado para a próxima terça-feira, e a expectativa é de que o Tricolor, empurrado por sua torcida, altere a estratégia para assumir as rédeas do jogo. Até lá, Crespo terá de trabalhar ajustes no ataque, sem perder a solidez que garantiu a sobrevivência no primeiro ato da disputa.”}]]  

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