Potencial construtivo – entenda o termo assinado por Flamengo e prefeitura do Rio para o estádio
PAULO COSTA: O Flamengo deu mais um passo para a viabilização de seu novo estádio. Nesta segunda-feira (25), o clube se reuniu com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para assinar um termo de compromisso para viabilizar a construção do estádio.
Você precisa saber
- Flamengo assina termo de compromisso com a prefeitura para o estádio
- Reunião ocorreu para viabilizar potencial construtivo do local
- Eduardo Paes, prefeito do Rio, explicou os termos da reunião
Potencial construtivo
Com o valor do estádio estimado em R$ 2 bilhões, o Rubro-Negro projeta obter cerca de R$ 500 milhões através do Cepac (Certificado de Potencial Adicional de Construção) da nova casa. O potencial construtivo é uma medida para mensurar a capacidade máxima de construção em uma área ou terreno.
Para o estádio da região do Gasômetro, a prefeitura do Rio cedeu o potencial construtivo da Gávea, no qual o Flamengo teria direito.
“A prefeitura não só nos ajudou no processo, ao desapropriar o terreno, ao renegociar todo o potencial construtivo que existia naquele terreno para outras áreas, cedendo isso e trabalhando para que isso fosse feito num processo de mediação com a AGU. Como ainda está nos ajudando para direcionar o potencial construtivo daqui da Gávea como um dinheiro carimbado para a construção do nosso estádio. Fazendo contas rápidas aqui, essa ajuda, a retirada do potencial construtivo de lá e nos oferecer esse potencial construtivo daqui, nos dá um impacto de mais ou menos R$ 1 bilhão para nos ajudar nesse estádio”, disse Rodolfo Landim no evento.
Mais um passo para o nosso grande sonho, Nação!
Em evento realizado no Salão Nobre da Gávea, na manhã desta segunda-feira, Flamengo e Prefeitura do Rio de Janeiro assinaram um termo de compromisso para viabilizar a construção do estádio rubro-negro na área do Porto… pic.twitter.com/MzL3I8LPq3
— Flamengo (@Flamengo) November 25, 2024
A reunião ocorreu no salão nobre da Gávea e contou com a presença de dirigentes do clube, além de deputados e secretário da prefeitura.
“O Flamengo não ganhou da prefeitura o terreno, pagou um valor adequado por aquilo. É óbvio que a prefeitura manda um projeto de lei mudando a legislação para que não seja cobrado do Flamengo o Cepac ali porque é um investimento de utilidade pública. Flamengo uma instituição paraestatal, que tem uma enorme dimensão pública por mais que tenha uma gestão privada. O normal de qualquer ação dessa é você criar incentivos, benefícios que só podem ser cumpridos pelo poder público. Então nós criamos as condições para o Flamengo“, iniciou Eduardo Paes.
“Estamos nos comprometendo a dar plena capacidade ao Flamengo para exercer um direito que já possui (na Gávea). Já que o poder público não permite que o Flamengo construa na área que lhe pertence, esse direito pertence ao Flamengo. O que estamos fazendo, igual fizemos com o Vasco, é permitir exercer esse direito equivalente a R$ 500 milhões para ajudar na construção do estádio. Recursos que só poderão ser utilizados na construção, vai ser uma exigência da prefeitura,” acrescentou o prefeito.
Receita estimada para construção do estádio
- Naming rights, avaliado em R$ 1,5 bilhão em 20 anos
- Venda antecipada de 1.000 cadeiras perpétuas, avaliada em R$ 187 milhões
- Venda antecipada de 5.000 cadeiras por 5 anos, avaliada em R$ 183 milhões
- Venda antecipada de 28 camarotes por 5 anos, avaliada em R$ 100 milhões
- Potencial construtivo da Gávea, avaliado em R$ 497 milhões
Clube dá mais um passo para construção da nova casa