Pênalti no Flamengo e Santos: Mais um lance em que o árbitro se omite e ‘esconde’ atrás do VAR
Na partida, o árbitro goiano André Luiz de Freitas Castro não marcou dois pênaltis bastante questionados, um a favor do Flamengo e outro contra o rubro-negro. O lance a favor do Santos foi muito enfatizado pela diretoria do clube, pois houve uma infração cometida pelo Matheusinho em cima do Camacho, nos acréscimos do primeiro tempo. A falta foi clara e o árbitro tinha total condições de marcar tal infração, pois estava bem posicionado e tinha uma visão clara, estando próximo ao lance. O que se esperava era que ele colocasse em prática aquilo que sempre é dito e com convicção em sua decisão. Ele tinha que ter dado o pênalti, pois foi indiscutível.
Mais uma vez o árbitro abriu mão da sua decisão de campo, esperando a ação do VAR. Aí fica um jogo de empurra, pois ele não decide em campo, o VAR não quer interferir e quando interfere, o faz de forma equivocada, analisando o jogo de uma forma fria. Com isso, entram os jogadores vindo de partidas anteriores tendo supostos erros, naturalmente trazendo todo o cenário para lances em outros jogos. O instrumento VAR tem que ser utilizado com a menor interferência e maior acerto, principalmente se entender que houve um erro, pois ele veio para isso, impedir que haja injustiças, ai sim ele entra em ação. Mas a decisão principal deve ser do árbitro em campo.
À medida que acontecem as sucessivas falhas, entra em cena o presidente de clube pedindo afastamento de um árbitro, o que eu acho muito perigoso. Não é simplesmente uma questão de afastar, treinar e voltar. Não! Ele acaba indo para a “geladeira”, pois além de ter errado, o presidente de clube foi lá pedir. Isso é muito complicado. Espero que os árbitros tenham equilíbrio em suas tomadas de decisões e façam valer a decisão de campo.
Rubro-Negro levou a melhor me partida polêmica