PC Oliveira analisa expulsões de Zubeldía e Calleri em Atlético-MG x São Paulo: “Falhou o Ramon Abatti Abel”

Partida foi marcada por diversas expulsões sendo duas delas contra a equipe tricolor paulista

Mais um tropeço no Brasileirão

O São Paulo ficou no empate sem gols diante do Atlético-MG, pela segunda rodada do Brasileirão, no Mineirão, no último domingo (06). Com o resultado, o time paulista segue sem vencer na competição, somando seu segundo empate consecutivo, ocupando a 14ª colocação com dois pontos.

O jogo foi marcado por várias expulsões, e o comentarista e ex-árbitro PC Oliveira avaliou as decisões de arbitragem que geraram discussões no duelo, especialmente as expulsões de Luis Zubeldía e Calleri.

Expulsões de Zubeldía

No primeiro tempo, o técnico do São Paulo, Luis Zubeldía, teve uma “reação explosiva” após o árbitro Ramon Abatti Abel não expulsar o zagueiro Lyanco, do Atlético-MG, por uma entrada em Ferraresi. Zubeldía pediu a expulsão de Lyanco, mas acabou recebendo o cartão amarelo. “Ele perdeu a razão na forma como reclamou, foi expulso corretamente. Ele recebe muitos cartões, não se comporta de forma adequada na área técnica”, avaliou PC Oliveira.

A atitude do treinador argentino acabou levando a uma expulsão, o que gerou ainda mais tensão no campo. “O primeiro amarelo para o Lyanco é bem aplicado. Para um jogador que já tem cartão amarelo, é uma entrada com temeridade (sobre Ferraresi), com a sola da chuteira. Chega atrasado, tem que se levar em conta o risco. Falhou o Ramon Abatti Abel ao não expulsá-lo“, completou PC Oliveira.

Expulsão de Calleri

A partida ainda teve mais expulsões, com Calleri deixando o campo mais cedo no segundo tempo. O atacante do São Paulo foi inicialmente advertido com o cartão amarelo após falta em Junior Alonso, mas o árbitro mudou a decisão após revisar o lance com o auxílio do VAR.

“É um lance que, na minha avaliação, está no limite da interpretação do árbitro. Não vejo o Calleri em uma ação de gatilho, para dar uma cotovelada violenta ou de força excessiva na disputa. Ele sobe, não tem o cuidado com o braço, atinge o Junior Alonso”, analisou PC Oliveira sobre o incidente.

A intervenção do VAR gerou controvérsia, já que, para alguns, a falta de Calleri não teria a intensidade suficiente para justificar o cartão vermelho. “Para mim, está bem no limite entre o cartão amarelo e o vermelho. Observando a imagem, a maneira como o Calleri foi para a jogada e a intensidade da falta, respeito a decisão final da arbitragem com a interferência do Wagner Reway (no VAR)”, explicou PC Oliveira.

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Mais um tropeço no Brasileirão

O São Paulo ficou no empate sem gols diante do Atlético-MG, pela segunda rodada do Brasileirão, no Mineirão, no último domingo (06). Com o resultado, o time paulista segue sem vencer na competição, somando seu segundo empate consecutivo, ocupando a 14ª colocação com dois pontos.

O jogo foi marcado por várias expulsões, e o comentarista e ex-árbitro PC Oliveira avaliou as decisões de arbitragem que geraram discussões no duelo, especialmente as expulsões de Luis Zubeldía e Calleri.

Expulsões de Zubeldía

No primeiro tempo, o técnico do São Paulo, Luis Zubeldía, teve uma “reação explosiva” após o árbitro Ramon Abatti Abel não expulsar o zagueiro Lyanco, do Atlético-MG, por uma entrada em Ferraresi. Zubeldía pediu a expulsão de Lyanco, mas acabou recebendo o cartão amarelo. “Ele perdeu a razão na forma como reclamou, foi expulso corretamente. Ele recebe muitos cartões, não se comporta de forma adequada na área técnica”, avaliou PC Oliveira.

A atitude do treinador argentino acabou levando a uma expulsão, o que gerou ainda mais tensão no campo. “O primeiro amarelo para o Lyanco é bem aplicado. Para um jogador que já tem cartão amarelo, é uma entrada com temeridade (sobre Ferraresi), com a sola da chuteira. Chega atrasado, tem que se levar em conta o risco. Falhou o Ramon Abatti Abel ao não expulsá-lo“, completou PC Oliveira.

Expulsão de Calleri

A partida ainda teve mais expulsões, com Calleri deixando o campo mais cedo no segundo tempo. O atacante do São Paulo foi inicialmente advertido com o cartão amarelo após falta em Junior Alonso, mas o árbitro mudou a decisão após revisar o lance com o auxílio do VAR.

“É um lance que, na minha avaliação, está no limite da interpretação do árbitro. Não vejo o Calleri em uma ação de gatilho, para dar uma cotovelada violenta ou de força excessiva na disputa. Ele sobe, não tem o cuidado com o braço, atinge o Junior Alonso”, analisou PC Oliveira sobre o incidente.

A intervenção do VAR gerou controvérsia, já que, para alguns, a falta de Calleri não teria a intensidade suficiente para justificar o cartão vermelho. “Para mim, está bem no limite entre o cartão amarelo e o vermelho. Observando a imagem, a maneira como o Calleri foi para a jogada e a intensidade da falta, respeito a decisão final da arbitragem com a interferência do Wagner Reway (no VAR)”, explicou PC Oliveira.”}]]  

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