Passagem de Apolinho pelo Flamengo teve frustração com ‘melhor ataque do mundo’

Rio – Lenda do jornalismo brasileiro, Washington Rodrigues, de 87 anos, o Apolinho, que morreu na última quarta-feira, vítima de um câncer, teve uma experiência como treinador do Flamengo, seu clube no coração. Foram menos de três meses no comando da equipe, que vivia o seu centenário, e teve uma temporada frustrante.
Apolinho assumiu o Flamengo no dia 14 de setembro de 1995, o convite foi feito por Kleber Leite, presidente do Rubro-Negro, e amigo de Washington Rodrigues. Naquela temporada, o clube carioca contava com o “melhor ataque do mundo” formado por Sávio, Romário e Edmundo. Apesar de expectativa, o ano foi de frustração na Gávea.
No total, Washington Rodrigues comandou o Flamengo em 26 jogos. O desempenho foi mediano com 26 jogos disputados, 11 vitórias, oito empate e sete derrotas (aproveitamento de 52,56%). Apolinho foi vice-campeão da Supercopa da Libertadores e terminou o Brasileiro na 21º colocação. Sua passagem foi encerrada no dia 9 de dezembro, após empate com o União São João, pela Série A. O radialista foi substituído por Joel Santana que iniciou o trabalho no clube em 1996.
Três anos depois, Apolinho voltou ao Flamengo como dirigente, novamente a convite de Kleber Leite. Ele assumiu o cargo como diretor técnico e ficou até o fim de 1998. Novamente, no clube do coração, Washington Rodrigues viveu uma temporada sem títulos.

Washington Rodrigues morreu de câncer aos 87 anos

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