Palmeiras vence, mas Abel Ferreira critica calendário do futebol brasileiro e cita Guardiola: “O esforço é desumano”
Abel usou o nome de Pep Guardiola para reforçar a defesa do desempenho recente do Palmeiras
Críticas ao calendário voltam à tona
Abel Ferreira voltou a manifestar forte descontentamento com o calendário do futebol brasileiro. Depois da vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Botafogo, neste domingo (17), no Estádio Nilton Santos, pelo Brasileirão, o treinador classificou a rotina de jogos como “desumana” e destacou os impactos para atletas e comissão técnica.
“O esforço é desumano, é inacreditável o que fazemos com os jogadores aqui ano após ano. Não fez 72 horas do último jogo, com 12 horas de avião e tivemos que jogar aqui hoje. Mudamos cinco peças, como dizem, o Brasil não é para amadores, o futebol brasileiro muito menos porque deixa marcas físicas e psicológicas ano após ano”, disparou Abel.
Citação a Guardiola e defesa do elenco do Palmeiras
Durante a coletiva, Abel usou o nome de Pep Guardiola, técnico do Manchester City, para reforçar a defesa do desempenho recente do Palmeiras em competições internacionais. “Como todas as equipes no mundo, ganhamos e perdemos, passamos por diferentes momentos. O Guardiola por exemplo foi disputar o Mundial e fez pior figura que o Palmeiras, e se fala que fizemos um péssimo Mundial. Sabem qual é o problema? Que os nossos torcedores acreditam nessas narrativas que se criam, se constroem narrativas que o Palmeiras é isto, aquilo”, afirmou.
Na sequência, o português fez questão de valorizar a estrutura alviverde e reconhecer seu papel no projeto. “O Palmeiras é uma equipe muito bem presidida pela Leila, muito bem dirigida pelo Barros, e tem um treinador mais ou menos. Seguramente haveria treinadores muito melhores do que eu, seguramente que deve haver. Mas modéstia à parte, o que nós fizemos acho que não foi tão ruim assim. Isso tudo é um processo, vamos ganhar e perder, e temos que entender que no futebol há três resultados. Se preciso vou estar acordado as 24 horas, isso podem ter certeza, pena que às vezes nossos torcedores se deixem enganar por narrativas que não são verdadeiras”, completou.
Comparações e desafios pela frente
Abel também comparou o Palmeiras a outros gigantes do futebol europeu, reforçando que até os maiores clubes enfrentam oscilações. “Às vezes perdemos e jogamos mal, e vamos jogar, como joga o Paris Saint-Germain, joga o Real Madrid, joga o Chelsea. Muitas vezes somos vítimas do próprio sucesso, por isso muitos treinadores depois de ganharem, sabem o que fazem? [Levanta da cadeira]; Pois eu decidi ficar!”, declarou.
Com quase cinco anos à frente do Palmeiras, o técnico demonstrou novamente disposição para seguir encarando os desafios do calendário brasileiro, apesar das dificuldades que classificou como “inacreditáveis”.
O próximo compromisso do Verdão será pela CONMEBOL Libertadores, na quinta-feira (21), contra o Universitario, do Peru, no Allianz Parque. O time paulista tem ampla vantagem após a goleada por 4 a 0 na partida de ida, fora de casa.
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Críticas ao calendário voltam à tona
Abel Ferreira voltou a manifestar forte descontentamento com o calendário do futebol brasileiro. Depois da vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Botafogo, neste domingo (17), no Estádio Nilton Santos, pelo Brasileirão, o treinador classificou a rotina de jogos como “desumana” e destacou os impactos para atletas e comissão técnica.
“O esforço é desumano, é inacreditável o que fazemos com os jogadores aqui ano após ano. Não fez 72 horas do último jogo, com 12 horas de avião e tivemos que jogar aqui hoje. Mudamos cinco peças, como dizem, o Brasil não é para amadores, o futebol brasileiro muito menos porque deixa marcas físicas e psicológicas ano após ano”, disparou Abel.
Citação a Guardiola e defesa do elenco do Palmeiras
Durante a coletiva, Abel usou o nome de Pep Guardiola, técnico do Manchester City, para reforçar a defesa do desempenho recente do Palmeiras em competições internacionais. “Como todas as equipes no mundo, ganhamos e perdemos, passamos por diferentes momentos. O Guardiola por exemplo foi disputar o Mundial e fez pior figura que o Palmeiras, e se fala que fizemos um péssimo Mundial. Sabem qual é o problema? Que os nossos torcedores acreditam nessas narrativas que se criam, se constroem narrativas que o Palmeiras é isto, aquilo”, afirmou.
Na sequência, o português fez questão de valorizar a estrutura alviverde e reconhecer seu papel no projeto. “O Palmeiras é uma equipe muito bem presidida pela Leila, muito bem dirigida pelo Barros, e tem um treinador mais ou menos. Seguramente haveria treinadores muito melhores do que eu, seguramente que deve haver. Mas modéstia à parte, o que nós fizemos acho que não foi tão ruim assim. Isso tudo é um processo, vamos ganhar e perder, e temos que entender que no futebol há três resultados. Se preciso vou estar acordado as 24 horas, isso podem ter certeza, pena que às vezes nossos torcedores se deixem enganar por narrativas que não são verdadeiras”, completou.
Comparações e desafios pela frente
Abel também comparou o Palmeiras a outros gigantes do futebol europeu, reforçando que até os maiores clubes enfrentam oscilações. “Às vezes perdemos e jogamos mal, e vamos jogar, como joga o Paris Saint-Germain, joga o Real Madrid, joga o Chelsea. Muitas vezes somos vítimas do próprio sucesso, por isso muitos treinadores depois de ganharem, sabem o que fazem? [Levanta da cadeira]; Pois eu decidi ficar!”, declarou.
RJ – RIO DE JANEIRO – 17/08/2025 – BRASILEIRO A 2025, BOTAFOGO X PALMEIRAS – Mauricio jogador do Palmeiras apos partida contra o Botafogo no estadio Engenhao pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Com quase cinco anos à frente do Palmeiras, o técnico demonstrou novamente disposição para seguir encarando os desafios do calendário brasileiro, apesar das dificuldades que classificou como “inacreditáveis”.
O próximo compromisso do Verdão será pela CONMEBOL Libertadores, na quinta-feira (21), contra o Universitario, do Peru, no Allianz Parque. O time paulista tem ampla vantagem após a goleada por 4 a 0 na partida de ida, fora de casa.”}]]
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