Neto rebate dirigente do Flamengo após declaração polêmica: ‘Arrogância’
Comentarista e ídolo do Corinthians, Neto rebateu declaração do dirigente Marcos Braz, do Flamengo, sobre o adiamento da partida entre o Timão e o Goiás, no último sábado. Braz afirmou que este tipo de decisão não acontece nem na várzea, o que deixou o apresentador revoltado. A resposta ocorreu nesta segunda (17), no programa “Donos da Bola”, da Band.
No último sábado, após a vitória do Flamengo sobre o Atlético-MG, o vice-presidente de futebol falou sobre o adiamento do confronto entre Goiás e Corinthians. O jogo foi adiado por conta de divergências sobre a decisão do ministério público de torcida única na partida.
“Quem determinou que não ia ter o jogo foi o STJD, isso é muito ruim. Nem na várzea você sabe se vai ter o jogo ou não. Eu não entendi muito o porquê disso, é uma pena pelo tamanho, pela proporção. O Flamengo não se sente prejudicado, a gente ganhou o jogo, mas é chato”, disse, em trecho da entrevista.
O Rubro-Negro faz a grande final da Copa do Brasil contra o Corinthians, nesta quarta-feira (19), no Maracanã. Por este motivo, Braz se posicionou publicamente sobre o jogo do Timão no Brasileirão. No programa Donos da Bola, Neto rebateu a fala de Marcos Braz. O comentarista e ídolo do Corinthians não gostou dos comentários, sobretudo a comparação com a várzea, e citou as polêmicas envolvendo o clube da Gávea no auge da pandemia da Covid-19.
“Nenhum time de várzea jogou com as pessoas morrendo de Covid do lado. O mando da várzea é do time mesmo e na várzea, se bateu na mão, é pênalti”, provocou.
O bola na mão do zagueiro Léo Pereira, do Flamengo, no jogo de ida da final da Copa do Brasil, foi um dos assuntos mais comentados no futebol brasileiro durante a última semana. O árbitro do duelo, terminado em 0 a 0, não marcou penalidade máxima no lance.
“A arrogância de vocês – e sua – é tão grande, que vocês esquecem que o Flamengo é muito maior do que vocês”, completou.
Apresentador chegou a citar polêmica do Rubro-negro no auge da pandemia da Covid-19