Não está sendo fácil: Mano abre o jogo e ‘confessa’ dificuldade para encontrar lugar ideal para PILAR do Corinthians

Meia é um dos principais nomes do time Alvinegro

Nova direção

Agora respirando um pouco mais aliviado após vencer o Athletico por 1 a 0, o Corinthians segue determinado a se manter longe do Z-4. Atualmente na 11ª colocação do Campeonato Brasileiro com 40 pontos, a equipe ainda está se encontrando sob a batuta de Mano Menezes.

Apenas há pouco mais de um mês no comando da equipe paulista, o técnico Mano Menezes segue tentando aplicar o seu estilo e tentando encontrar um melhor posicionamento para um dos pilares do elenco Alvinegro: Renato Augusto.

No confronto contra o Furacão, por exemplo, o camisa 8 não teve tanta participação no duelo. Mas é preciso ressaltar que quando teve a bola sob seus domínios, demonstrou sua precisão colocando os seus companheiros em boa condição.

Para o professor, o meia é mais eficiente próximo do gol adversário. “É necessário que ele esteja mais na frente, senão, não temos chegada de área. O time precisa ter uma força ofensiva de acabamento das jogadas. Renato tem muita qualidade para vir armar, mas se fizer isso a todo momento, quem vai chegar para a gente acabar as jogadas. Temos Yuri Alberto, Romero, Giuliano que também é meia, e mais ninguém”, afirmou Mano, que e, seguida completou:

Dividir as responsabilidades no Timão?

“Não adianta nada chegarmos bem no último terço se não tivermos força para definir a jogada. Renato define bem, tem boa qualidade de jogo. Repartir as tarefas de organização também ajuda a equipe”.

Renato Augusto durante partida contra o Athletico-PR no estadio Arena Corinthians pelo campeonato Brasileiro 2023. Foto: Fabio Giannelli/AGIF

Tendo isso em mente, o comandante colocou Giuliano para dividir a tarefa de armação do time paulista. Uma prova disso é que o camisa 20, na maior parte da passagem de Vanderlei Luxemburgo, iniciou cinco de oito partidas desde sua chegada.

“O que mudou em relação a antes é que Giuliano também tem capacidade de vir armar, não precisa sempre o Renato vir. Podemos compartilhar essa responsabilidade. Importante é entender que quando um está armando o outro tem que chegar na área e vice-versa”, concluiu o comandante.