MPRJ investiga possíveis irregularidades em AGE do Vasco que definiu a venda da SAF para a 777 Partners
No ofício da 2ª Promotoria de Justiça, consta que não existe prova definitiva de crime, porém é necessária a investigação e por isso se abriu um inquérito policial. O MPRJ intimou o Vasco a prestar esclarecimentos. O clube emitiu nota no início desta tarde afirmando que apresentou documentos e se colocou à disposição da Justiça.
“O Clube de Regatas Vasco da Gama já prestou informações iniciais ao MPRJ sobre as alegações feitas em juízo por três sócios. O Clube encaminhou documentos e se colocou à inteira disposição do MPRJ para contribuir com o que for necessário para a apuração da denúncia”.
O MPRJ solicitou a lista completa dos sócios aptos a votar na AGE, assim como os dados cadastrais e as informações sobre as adesões dos associados em programas de recadastramento e anistia.
“De fato, existem indícios de crimes que demandam investigação e instauração de inquérito policial para apuração da autoria, mas não existe, neste momento, nenhuma prova cabal que coloque em xeque a lisura da próxima votação. A perícia da lista de sócios votantes já foi pleiteada na 33ª Vara Cível da Comarca da Capital (proc. nº 0830848-60.2022.8.19.0001), sendo certo que o Magistrado não concedeu a antecipação de tutela requerida”.
Vale destacar que a instauração de inquérito policial não impede o clube de seguir com os trâmites burocráticos para a constituição da SAF e transferência de 70% das ações para a 777 Partners. Na próxima segunda-feira (15), o Conselho Deliberativo se reúne para apresentar e aprovar os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal da Vasco SAF, que neste primeiro momento será de 100% das ações pertencentes ao clube.
Notícia crime apresentada por um grupo de três sócios é acolhida pela 2ª Promotoria de Justiça, que instaura inquérito policial. Clube presta esclarecimentos