Marcelo Sant’Ana expõe estratégia para suprir carências no elenco do Vasco
Wellington recebeu proposta para defender o Southampton por quatro temporadas
Novo executivo na área
No domingo (07), o Vasco se prepara para entrar em campo para encarar o Internacional no retorno do clube colorado ao Estádio Beira-Rio. A bola rola para o duelo válido pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, às 18h, pelo horário de Brasília.
Nesta sexta-feira (05), em São Januário, o clube anunciou o Marcelo Sant’Ana, como seu novo diretor executivo de futebol. Ele vai trabalhar ao lado de Felipe Maestro que é diretor-técnico da SAF, ambos respondem em conjunto pelo futebol do clube.
De olho no mercado da bola
Durante a coletiva de apresentação, Marcelo Sant’Ana foi questionado sobre os novos reforços que podem pintar no Gigante da Colina, o novo executivo tentou evitar apontar quais são as prioridades do time no mercado.
“(Falar) sobre as posições, você vai me complicar um pouco. O torcedor que acompanha o dia a dia consegue perceber algumas situações, quais são as necessidades. Sempre gostei de usar atletas da base, estimulei os treinadores. Nunca perguntei uma escalação de time, mas sempre sinalizei pra todos os profissionais com quem trabalhei que se houver 50% de chance pra cada, utilize sempre o mais jovem. Se for 51% a 49%, pode usar o que você tem preferência.”
Apesar de apontar a base como uma solução potencial para o time, a responsabilidade não pode ser colocada nos ombros das jovens promessas. “Ao mesmo tempo, a gente também não pode depositar responsabilidade nos mais jovens, embora alguns tenham capacidade de corresponder. Na defesa, tivemos o João (Victor) com uma lesão recente, previsão inicial de seis a oito semanas. De zagueiros adultos, a gente tem o Maicon, o Rojas e o Léo. Você fica com o Luís e o Lyncon, que são dois jovens. São três zagueiros adultos que temos. Se tivermos chance de trazer um que complemente com qualidade… Temos algumas situações em que fica evidente onde está a necessidade.”.
Marcelo Sant’Ana ainda destacou que a negociação com Coutinho indica uma das demandas do time no mercado. “Se o clube hoje negocia com o Coutinho, isso é indicativo de uma posição em que temos necessidade. Fora isso, a verdade do futebol é o campo. Se o jogador demonstra que tá pronto, esse ajuste de elenco você adapta. Às vezes um garoto esperaria seis meses ou um ano para ter uma sequência. A partir do momento que tem oportunidade, ele se firma e você refaz o seu planejamento. Até citar a posição (que necessita de reforços) fica complicado por isso. A gente prefere ter esse cuidado. Analisando o elenco, fica perceptível quais setores precisam se qualificar.”
O executivo ainda explicou que a decisão final para as contratações é do diretor de futebol e do presidente, porém tem ouvido a comissão técnica. “Contratação, no final, é sempre responsabilidade do diretor de futebol e do presidente. Internamente, gente sempre consulta os profissionais, temos o diretor técnico Felipe, Paiva, auxiliares, o departamento de mercado, a comissão técnica. A gente busca se cercar do máximo possível de cuidados. O Vasco, a partir do Pedro Martins, passou a implementar um setor de hospitalidade justamente para facilitar essa abordagem com jogadores.”, disse antes de prosseguir:
“Quando eles chegarem aqui no clube, essa parte de logística, família, escola, entender o perfil do atleta que a gente está contratando. A gente busca se cercar cada vez mais de informações, para estarmos mais assertivos na tomada de decisão (de contratações) e a adaptação dele (jogador) ser mais tranquila. Não sou adepto da decisão única, exclusiva, centralizadora. Temos muitos bons profissionais para compartilhar. Mas decisão tomada é responsabilidade do diretor executivo de futebol.”, completou.
O que pensam os torcedores
[[{“value”:”Wellington recebeu proposta para defender o Southampton por quatro temporadas
Novo executivo na área
No domingo (07), o Vasco se prepara para entrar em campo para encarar o Internacional no retorno do clube colorado ao Estádio Beira-Rio. A bola rola para o duelo válido pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, às 18h, pelo horário de Brasília.
Nesta sexta-feira (05), em São Januário, o clube anunciou o Marcelo Sant’Ana, como seu novo diretor executivo de futebol. Ele vai trabalhar ao lado de Felipe Maestro que é diretor-técnico da SAF, ambos respondem em conjunto pelo futebol do clube.
De olho no mercado da bola
Durante a coletiva de apresentação, Marcelo Sant’Ana foi questionado sobre os novos reforços que podem pintar no Gigante da Colina, o novo executivo tentou evitar apontar quais são as prioridades do time no mercado.
“(Falar) sobre as posições, você vai me complicar um pouco. O torcedor que acompanha o dia a dia consegue perceber algumas situações, quais são as necessidades. Sempre gostei de usar atletas da base, estimulei os treinadores. Nunca perguntei uma escalação de time, mas sempre sinalizei pra todos os profissionais com quem trabalhei que se houver 50% de chance pra cada, utilize sempre o mais jovem. Se for 51% a 49%, pode usar o que você tem preferência.”
Apesar de apontar a base como uma solução potencial para o time, a responsabilidade não pode ser colocada nos ombros das jovens promessas. “Ao mesmo tempo, a gente também não pode depositar responsabilidade nos mais jovens, embora alguns tenham capacidade de corresponder. Na defesa, tivemos o João (Victor) com uma lesão recente, previsão inicial de seis a oito semanas. De zagueiros adultos, a gente tem o Maicon, o Rojas e o Léo. Você fica com o Luís e o Lyncon, que são dois jovens. São três zagueiros adultos que temos. Se tivermos chance de trazer um que complemente com qualidade… Temos algumas situações em que fica evidente onde está a necessidade.”.
Marcelo Sant’Ana ainda destacou que a negociação com Coutinho indica uma das demandas do time no mercado. “Se o clube hoje negocia com o Coutinho, isso é indicativo de uma posição em que temos necessidade. Fora isso, a verdade do futebol é o campo. Se o jogador demonstra que tá pronto, esse ajuste de elenco você adapta. Às vezes um garoto esperaria seis meses ou um ano para ter uma sequência. A partir do momento que tem oportunidade, ele se firma e você refaz o seu planejamento. Até citar a posição (que necessita de reforços) fica complicado por isso. A gente prefere ter esse cuidado. Analisando o elenco, fica perceptível quais setores precisam se qualificar.”
O executivo ainda explicou que a decisão final para as contratações é do diretor de futebol e do presidente, porém tem ouvido a comissão técnica. “Contratação, no final, é sempre responsabilidade do diretor de futebol e do presidente. Internamente, gente sempre consulta os profissionais, temos o diretor técnico Felipe, Paiva, auxiliares, o departamento de mercado, a comissão técnica. A gente busca se cercar do máximo possível de cuidados. O Vasco, a partir do Pedro Martins, passou a implementar um setor de hospitalidade justamente para facilitar essa abordagem com jogadores.”, disse antes de prosseguir:
“Quando eles chegarem aqui no clube, essa parte de logística, família, escola, entender o perfil do atleta que a gente está contratando. A gente busca se cercar cada vez mais de informações, para estarmos mais assertivos na tomada de decisão (de contratações) e a adaptação dele (jogador) ser mais tranquila. Não sou adepto da decisão única, exclusiva, centralizadora. Temos muitos bons profissionais para compartilhar. Mas decisão tomada é responsabilidade do diretor executivo de futebol.”, completou.
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