Léo Moura relembra reação do grupo do Flamengo com Caso Bruno: ‘Um choque’
Léo Moura comentou nesta quarta-feira (26) como foi para o grupo do Flamengo lidar com a prisão do goleiro Bruno, em 2010. Em entrevista ao podcast ‘PodPah’, o ex-lateral do Rubro-Negro contou como como os jogadores ficaram sabendo da notícia.
O ex-goleiro foi detido após ser acusado pelo desaparecimento de Eliza Samudio. Após investigação criminal, ficou comprovado que Bruno foi quem planejou e participou do sequestro e assassinato da ex-namorada.
“A gente ia viajar para Itu, para fazer a pré-temporada. Aí, dentro do ônibus uma pessoa da diretoria do clube chegou e falou que estava tudo certo para a viagem mas que o Bruno não ia viajar. Porque ele precisaria ficar para resolver uns problemas. Na hora da janta começou a pipocar a notícia na televisão”, relembrou o jogador.
Léo Moura ainda comentou sobre como a carreira do ex-jogador estava perto do auge e qual foi o tamanho do choque do grupo ao se deparar com a notícia.
“Foi muito ruim (para o elenco). Foi um choque para a gente. O cara estava ali no dia a dia. Ele tinha um potencial absurdo, era cotado para ir pro Milan e para a seleção brasileira. A gente olhova um para o outro e não acreditava. Até o pessoal digerir, ele era um companheiro nosso”, concluiu.
Segundo o ex-lateral rubro-negro, Bruno teve o primeiro contato com a ex-namorada em um festa na casa de Paulo Victor, goleiro reserva do clube na época. A pedido da defesa, alguns jogadores e dirigentes tiveram que depor no caso.
“Chegou uma intimação para a gente depor. Eu, que era o capitão, a Patrícia Amorim, que era presidente, o Zico, diretor na época, e o Paulo Victor, dono da casa. Os advogados dele solicitaram isso para a gente relatar o dia a dia dele nos treinos na Gávea. Quando eu o vi sentado de cabeça baixa, parecia que tinha dez caminhões de cimento nas minhas costas”, relembrou Léo Moura.
Bruno foi condenado em 2013 pela morte de Eliza Samudio pelo Tribunal do juri em Contagem-MG a 22 anos e três meses de prisão. A justiça determinou que o ex-goleiro era culpado por homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação do cadáver da modelo, mãe de seu filho Bruninho, morta em 10 de junho de 2010.
Ex-lateral contou como se sentiu quando prestou depoimento e viu o ex-companheiro