Lenda da Iugoslávia ajudou Pulgar, do Flamengo, a se tornar cobrador de faltas
Rio – As cobranças de falta de Erick Pulgar chamaram a atenção da torcida do Flamengo durante a vitória sobre o Bahia por 1 a 0 no Maracanã, pela 25ª rodada do Brasileirão. Em duas oportunidades, o chileno acertou uma bola no travessão e outra na trave. O tema, então, foi levantado na entrevista de volante à Fla TV, publicada nesta terça-feira, 3.
Na conversa, Pulgar disse que sempre gostou de cobrar faltas e revelou que aprimorou essa característica na com Sinisa Mihajlovic, quando jogava no Bologna, da Itália.
“Sempre gostei de bater os tiros livres. Sou alto, e normalmente quem é alto vai cabecear no escanteio. Também gosto de bater os escanteios. Então prefiro cobrar as faltas, escanteios, do que saltar para cabecear. Aprimorei essa minha característica de falta, de tiro livre, foi no Bologna, que tive oportunidade e prazer de ser dirigido por Sinisa Mihajlovic, que descanse em paz. Ele era um grande cobrador de faltas”, contou Pulgar.
“A diferença na Europa é que nós jogávamos só aos domingos. Aí tínhamos mais tempo de preparação, e o professor Sinisa duas vezes na semana eram 45 minutos, uma hora de tiro livre, de escanteios, pênaltis. Então, creio que foi aí que me deu essa potência”, completou.
Sinisa Mihajlovic, que era um exímio batedor de faltas, nasceu no dia 20 de fevereiro de 1969 na Iugoslávia, na região onde fica a Croácia. Ele foi um dos grandes símbolos da seleção iugoslava e teve passagem marcante pelo futebol italiano (atuou na Roma, na Sampdoria, na Lazio e na Inter de Milão).
Após pendurar as chuteiras, iniciou a carreira como técnico. Em dezembro de 2022, morreu aos 53 anos após luta contra leucemia.
Sinisa Mihajlovic foi importante para Pulgar aprimorar tal característica