Landim sonha alto e vê Flamengo dono de clubes pelo mundo: “Por que a gente não pode?”

EMANUEL MARTINS: Nesta quarta-feira (31), dia em que o Flamengo entrou em campo, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Palmeiras, na qual o Mais Querido venceu pelo placar de 2 a 0, o clube oficializou a compra do terreno do Gasômetro, no leilão que ocorreu no auditório do prédio da Prefeitura, na Cidade Nova, eu um valor de R$ 138.195.000,00 milhões e irá construir o seu estádio do local.

Você precisa saber:

Landim sonha alto e vê Flamengo dono de clubes pelo mundo: “Por que a gente não pode?”
Presidente do Flamengo concedeu entrevista, logo após a confirmação da compra do Rubro-Negro do terreno do Gasômetro
Mandatário prevê que o clube inaugure o estádio em novembro de 2029

Após a confirmação da compra do terreno do Gasômetro, o presidente Rodolfo Landim, falou sobre assuntos importantes a respeito do novo estádio do clube e citou que o Rubro-Negro tem potencial mais para frente, de ser dono de muitos clubes pelo mundo, confira o que o mandatário disse.

Grupos europeus capitalizados começam com grandes equipes europeias e saem comprando participações em diversos clubes espalhados pelo mundo. O Flamengo é tão grande que a provocação que a gente faz é: por que não o Flamengo ser clube-mãe de uma série de outros clubes pelo mundo formando o seu grupo transnacional? É o que eu falei: pensar pequeno dá o mesmo trabalho que pensar grande. Se os outros puderam, por que a gente não pode? É esse o recado que deixo para as pessoas.

O presidente Rubro-Negro disse isso, quando o Flamengo encaminha cada vez mais a compra de parte da SAD do Leixões, clube português.

Foto: Lucas Bayer

Data para a inauguração do estádio

“A princípio a data que colocamos para inauguração é 15 de novembro de 2029. Mas pelo empenho que teremos e a depender da velocidade com que a gente consiga as licenças, quem sabe não inauguramos em novembro de 2028. O valor vai depender do projeto de maior detalhamento. Mas se levarmos em consideração um estudo preliminar, a margem de erro é maior, mas estimamos entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões”.

Naming rights

“Um dos grandes potenciais que temos de receita são os naming rights. Espero que ninguém nem apelide o estádio por enquanto porque vale muito dinheiro. Vai depender das negociações que vamos fazer para buscar interessados que queiram associar o nome ao estádio. Pode ter [algum ídolo homenageado], mas o nome será o que vamos negociar com um grande interessado que possa aportar recursos para ajudar a construir”.

Projeto

“Nessa fase que estamos, que é preliminar, foi feito um estudo conceitual do que seria esse estádio. Uma equipe de profissionais acostumados a fazer estádios. Levamos em consideração aspectos de legislação com áreas de descarte, área para atender o corpo de bombeiros, uma série de coisas. Mas é preliminar. Fez parte de um estudo de 286 páginas que pacientemente o prefeito nos ouviu durante duas horas, fez perguntas. Não temos o projeto nem básico e nem executivo. Tudo é feito a partir do momento que temos acesso ao terreno. Até porque é um custo bastante elevado, estimamos 50% do valor desse terreno que arrematamos hoje”.

Presidente do Flamengo concedeu entrevista, logo após a confirmação da compra do Rubro-Negro do terreno do Gasômetro