Jornalista aponta destino de Abel e questiona tratamento da torcida contra técnico do Palmeiras: “ideia insana”

Milly Lacombe levantou uma reflexão importante sobre o apoio que um ídolo merece nos momentos difíceis

Tropeço na estreia do Brasileirão

O Palmeiras estreou no Campeonato Brasileiro Série A de 2025 com um empate sem gols contra o Botafogo, no Allianz Parque. O resultado deixou a torcida irritada e, ao fim da partida, os jogadores e o técnico Abel Ferreira foram vaiados pelos presentes nas arquibancadas. Essa reação demonstrou o crescente desgaste entre o treinador e a torcida, que não poupa críticas, mesmo a um ídolo como Abel, que chegou a ser considerado herói por suas conquistas anteriores.

Em sua coluna no UOL, a jornalista Milly Lacombe destacou que, desde a chegada de Abel Ferreira ao Brasil, em 2020, o técnico teve um início brilhante, conquistando títulos e fazendo o Palmeiras viver uma fase vitoriosa. A torcida, antes, o reverenciava como um ídolo, e Abel se tornou o símbolo de uma nova era vitoriosa do clube. “Abel montou a terceira academia palmeirense. Passou a ser abordado com amor nas ruas; conheceu o lugar de ídolo máximo”, escreveu Milly.

Desgate de Abel com a torcida

No entanto, após quatro anos de sucesso, o cenário mudou. A equipe já não entrega as mesmas vitórias consistentes, e a torcida começou a cobrar resultados. A jornalista observou que o desgaste de Abel não é com outros jogadores como Veiga ou Flaco, mas com ele próprio.

Milly Lacombe destacou que Abel se tornou a principal figura a ser criticada no momento de instabilidade da equipe. “Torcida furiosa com Abel. Não com Leila, com Veiga ou com Flaco necessariamente, como seria esperado. Com Abel, com o ídolo, com o mestre”, apontou.

A colunista questionou a lógica de tratar alguém como Abel Ferreira com tanto rigor. “Que ideia maluca é essa de que alguém tão vencedor não pode fracassar?”, indagou. Ela criticou ainda a falta de paciência por parte da torcida, que parece não entender que até os mais competentes podem passar por períodos difíceis. “Que ideia insana é essa de que alguém que se mostrou tão competente será incapaz de se reinventar?”, continuou.

Abel vai resistir a pressão?

A jornalista sugeriu que o tratamento recebido por Abel é cruel, principalmente quando se considera tudo o que ele conquistou no clube e destacou que treinador não suportará as críticas e a pressão da torcida por muito tempo. “Eu acho cruel tratar assim um ídolo. Nunca vou me conformar com o tratamento vulgar dado aquilo que tanto fez. Abel não me parece o tipo de pessoa que aguentará os maltratou por muito tempo. E então há o momento em que a torcida vai para o estádio pedir Abel de volta. Andamento, andamento, andamento.”

Por fim, Milly Lacombe levantou uma reflexão importante sobre o apoio que um ídolo merece nos momentos difíceis. “Se Abel não tem o respaldo da torcida nos momentos mais duros, quem terá?”, perguntou. Ela reforçou que o amor pela camisa do Palmeiras deveria transcender a simples busca por vitórias constantes. A jornalista ainda acredita que, com o tempo, o relacionamento entre Abel e a torcida possa se renovar.

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Tropeço na estreia do Brasileirão

O Palmeiras estreou no Campeonato Brasileiro Série A de 2025 com um empate sem gols contra o Botafogo, no Allianz Parque. O resultado deixou a torcida irritada e, ao fim da partida, os jogadores e o técnico Abel Ferreira foram vaiados pelos presentes nas arquibancadas. Essa reação demonstrou o crescente desgaste entre o treinador e a torcida, que não poupa críticas, mesmo a um ídolo como Abel, que chegou a ser considerado herói por suas conquistas anteriores.

Em sua coluna no UOL, a jornalista Milly Lacombe destacou que, desde a chegada de Abel Ferreira ao Brasil, em 2020, o técnico teve um início brilhante, conquistando títulos e fazendo o Palmeiras viver uma fase vitoriosa. A torcida, antes, o reverenciava como um ídolo, e Abel se tornou o símbolo de uma nova era vitoriosa do clube. “Abel montou a terceira academia palmeirense. Passou a ser abordado com amor nas ruas; conheceu o lugar de ídolo máximo”, escreveu Milly.

Desgate de Abel com a torcida

No entanto, após quatro anos de sucesso, o cenário mudou. A equipe já não entrega as mesmas vitórias consistentes, e a torcida começou a cobrar resultados. A jornalista observou que o desgaste de Abel não é com outros jogadores como Veiga ou Flaco, mas com ele próprio.

Milly Lacombe destacou que Abel se tornou a principal figura a ser criticada no momento de instabilidade da equipe. “Torcida furiosa com Abel. Não com Leila, com Veiga ou com Flaco necessariamente, como seria esperado. Com Abel, com o ídolo, com o mestre”, apontou.

A colunista questionou a lógica de tratar alguém como Abel Ferreira com tanto rigor. “Que ideia maluca é essa de que alguém tão vencedor não pode fracassar?”, indagou. Ela criticou ainda a falta de paciência por parte da torcida, que parece não entender que até os mais competentes podem passar por períodos difíceis. “Que ideia insana é essa de que alguém que se mostrou tão competente será incapaz de se reinventar?”, continuou.

Abel vai resistir a pressão?

A jornalista sugeriu que o tratamento recebido por Abel é cruel, principalmente quando se considera tudo o que ele conquistou no clube e destacou que treinador não suportará as críticas e a pressão da torcida por muito tempo. “Eu acho cruel tratar assim um ídolo. Nunca vou me conformar com o tratamento vulgar dado aquilo que tanto fez. Abel não me parece o tipo de pessoa que aguentará os maltratou por muito tempo. E então há o momento em que a torcida vai para o estádio pedir Abel de volta. Andamento, andamento, andamento.”

Por fim, Milly Lacombe levantou uma reflexão importante sobre o apoio que um ídolo merece nos momentos difíceis. “Se Abel não tem o respaldo da torcida nos momentos mais duros, quem terá?”, perguntou. Ela reforçou que o amor pela camisa do Palmeiras deveria transcender a simples busca por vitórias constantes. A jornalista ainda acredita que, com o tempo, o relacionamento entre Abel e a torcida possa se renovar.”}]]  

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