Interdição do Nilton Santos melou acordo milionário do Botafogo com a Caixa, revela ex-dirigente

O ex-dirigente do Botafogo André Silva contou bastidores da interdição do Nilton Santos, em 2013. Durante a entrevista ao podcast “Glorioso Conection”, na última terça-feira, ele afirmou que o Alvinegro chegou a firmar um contrato milionário de naming rights com a Caixa, mas o acordo melou justamente por causa do fechamento do estádio.
“Têm umas coisas que só acontecem com o Botafogo que são estranhíssimas. O Mauricio (Assumpção, presidente na época) me ligou e falou: ‘Fechamos, fechamos com a Caixa Econômica Federal. O naming rights do estádio vai ser Arena CEF (Caixa Econômica Federal)’. Não me lembro do valor exato, mas acho que era algo em torno de R$ 20 milhões ou R$ 15 milhões por ano”, disse André Silva.
“Eu tinha visto o projeto e o marketing do Botafogo tinha feito. Customizaram o estádio como se fosse uma agência da CEF. Ia ter caixas eletrônicos para a população em volta, ia ter uma agência da CEF no estádio. Ficou lindo, cara, ficou lindo. No dia seguinte, o Mauricio ia viajar para Brasília para assinar o contrato. Me ligou eufórico, eu fiquei numa felicidade danada. Quando foi 7h da noite ele me liga: ‘Estou saindo da Prefeitura, o prefeito (Eduardo Paes) interditou o estádio’. Sabe para onde foi essa verba? Para quem você acha? Para o time do mal (uma referência ao Flamengo)”, contou. 
Vale lembrar que o Nilton Santos ficou fechado durante dois anos. Na época, em 2013, uma empresa alemã alegava que a cobertura do estádio corria risco de queda. 

André Silva revelou que o Botafogo já havia fechado um acordo de naming rights com a Caixa, mas o fechamento do estádio melou o negócio

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