Gimnasia e Boca termina em morte, e autoridades culpam superlotação

O duelo entre Gimnasia e Boca Juniors, nesta última quinta-feira (6), pelo Campeonato Argentino, terminou em tragédia. A confusão começou do lado de fora do estádio Juan Carmello Zerillo após torcedores com ingressos não conseguirem entrar no local, que atingiu sua capacidade máxima. Para conter a situação, a polícia argentina utilizou uma grande quantidade de gás lacrimogêneo, que acabou chegando no interior.
A grande quantidade de gás lacrimogêneo causou desespero nos torcedores que estavam dentro do estádio Juan Carmello Zerillo, e também chegou ao campo de jogo, afetando os jogadores do Gimnasia e Boca. O árbitro Hernán Mastrángelo paralisou a partida, e os times se retiraram para os vestiários. Oito pessoas sofreram ferimentos leves, enquanto um torcedor, de 57 anos, sofreu um ataque cardíaco e faleceu.
A Agência de Prevenção de Violência no Esporte da Argentina (Aprevide) afirmou nesta sexta que a confusão teve como elemento principal a superlotação do estádio. A agência também saiu em defesa dos policiais e defendeu o uso de balas de borracha e gás lacrimogêneo para impedir a invasão ao local. Houve registros de intoxicação, luxações, feridas no couro cabeludo e traumatismo por bala de borracha.
A culpa também sobrou para o Gimnasia. O Ministro de Segurança da província de Buenos Aires, Sergio Berni, acusou o clube de ter vendido mais ingressos do que o permitido para esse jogo. Em defesa da instituição, o presidente Gabriel Pellegrino negou as acusações e criticou a atuação da polícia. O jogo foi paralisado aos nove minutos e será remarcado pela Associação Argentina de Futebol (AFA).

Confusão generalizada entre torcedores e policiais terminou com uma morte

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