Galope Peregrino: A guerra não acabou (#12his)

Por Catedral de Luz
31/08/2022

(Foto: Conmebol/Divulgação)

Repentinamente, de um dia para o outro e uma noite no meio, a SEP foi resumida a coadjuvante. Interessante, porque tempos atrás, e não tanto assim, o time alviverde era exemplo de competitividade.

Acostumados às bravatas lançadas pela mídia, a SEP continua concentrada, viva e respirando satisfatoriamente.

Enquanto escrevo mais um texto desta coluna, o final do jogo de Curitiba e seu resultado já são conhecidos. Agora, certamente, até o torcedor esmeraldino não acredita em virada. Coisas da passionalidade nossa de cada dia.

Aliás, deu tempo até de lembrar de outras oportunidades, quando o alviverde passava ao largo do favoritismo.

A Copa dos Campeões de 2000, por exemplo, quando o Palmeiras escalou “a sobra da sobra” e comandada por ninguém menos do que “Tadei” eliminou o “sempre inigualável CRF”, chegando à final e vencendo o Sport de Pernambuco.

E como não lembrar da Copa do Brasil de 2012? Começamos como uma sátira e nos tornamos realidade ao levantar a taça em gramado adversário. Curitiba era, mais uma vez o palco escolhido pelos deuses da pelota.

Citar outros momentos seria fácil de se recordar – Brasileiro de 2018, por que não? –, mas não tomarei o seu tempo com “peças de museu”. A juventude critica quando tocamos o violino nostálgico. Porém, estamos apenas respeitando a história palestrina e um povo sem passado perde a sua identidade.

Coração na ponta da chuteira, embate competitivo, ninguém quer perder. Dou meia volta e olho o caminho construído. Delírio chamado “conquista”. Tela pintada pelo “Mestre Abel Ferreira”. Rio de Janeiro, Montevidéu, Guaiaquil – meu Deus, será o próximo passo? –.

Não me importa saber que você perdeu sua esperança através de um dos inúmeros levantamentos à área propostos pelo time alviverde. Eu continuarei a esperar a bola balançar a rede adversária.

O mundo pode não confiar, mas sempre haverá um colunista aguardando por dias melhores e 3a é logo ali.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.

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