Ex-presidente e ex-Vice de Finanças do Internacional são condenados a mais de 10 anos de prisão por irregularidades no clube
Piffero foi condenado a mais de 10 anos de prisão em regime fechado; já Affatato, foi sentenciado a quase duas décadas. Da sentença, cabe recurso
Internacional lida com mancha no passado
O Colorado vive uma grande fase dentro e fora das quatro linhas. A equipe avançou para as quartas de final do Campeonato Gaúcho como líder da primeira fase.
Além disso, a diretoria se manteve firme no mercado a bola e anunciou nomes importantes e ainda trabalha com a possibilidade da chegada de mais alguns nomes.
Outro detalhe é que a diretoria tem conseguido blindar nomes importantes como é o caso de Maurício que tem sido bastante assediado por rivais.
Mas se o momento é bom na gestão atual, no passado o Inter precisou lidar com uma situação bastante dramática, e se viu envolvido em um escândalo de desvio de recursos.
Vitório Piferro e Pedro Affatato são condenados
Nesta terça-feira (5), o torcedor do Saci foi surpreendido com a informação de que o ex-presidente do Inter, Vitório Piffero, e o ex-vice de Finanças, Pedro Affatato, foram condenados à prisão devido a um esquema de desvio de recursos no clube na gestão 2015-2016.
O julgamento ocorreu na última segunda-feira (4), na 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro, em Porto Alegre.
De acordo com o GE, o ex-presidente Piffero teria cometido os crimes de estelionato e organização criminosa, cujas as penas foram 10 anos e seis meses de prisão, além de pagamento de multa. Já Affatato, teria cometido, além dos mesmos tipos penais, lavagem de dinheiro, o que fez com que sua condenação fosse de 19 anos e oito meses de prisão. Vale salientar que ambos podem recorrer das decisões em liberdade.
Procurado pelo GE, o advogado de Pedro Affatato, Andrei Zenkner Schmidt, afirmou que ainda não tomou conhecimento do teor da sentença, mas que vai recorrer da decisão. Já o advogado de Vitório Piffero, Nei Breitman, preferiu não se manifestar.
O que aconteceu?
Em 2017, tiveram início as investigações por suspeita de irregularidades no Internacional, mesmo ano em que o Colorado foi rebaixado. No mesmo período, as contas do Clube foram reprovadas pelo Conselho, algo inédito na história do clube.
O presidente do Conselho Fiscal, Geraldo Costa da Camino, solicitou na época uma sindicância para averiguar “graves falhas de controles internos” indicadas por uma auditoria externa contratada pelo clube. Um relatório apontou uma inconsistência de R$ 9 milhões em contratos não realizados com cinco empresas do ramo de construção civil.
Diante dos indícios de pagamentos de obras que não haviam sido realizadas e outros sinais de alerta, Piffero e outros três ex-dirigentes ficaram inelegíveis por 10 anos. Sendo posteriormente alvo de uma Operação Rebote do Ministério Público , que apreendeu diversos documentos, os ex-dirigentes viraram réus em 2019.
Além de Piffero e Affatato, outras três pessoas foram condenadas na mesma sentença: um engenheiro do Inter à época, um contador e um empresário do ramo da construção civil.
O esquema teria desviado mais de R$ 13 milhões dos cofres do clube, valor que deverá ser ressarcido pelos condenados. Outros núcleos, como o do futebol, também são alvos de investigações em processos que ainda tramitam na Justiça gaúcha.
O que pensam os torcedores
[[{“value”:”Piffero foi condenado a mais de 10 anos de prisão em regime fechado; já Affatato, foi sentenciado a quase duas décadas. Da sentença, cabe recurso
Internacional lida com mancha no passado
O Colorado vive uma grande fase dentro e fora das quatro linhas. A equipe avançou para as quartas de final do Campeonato Gaúcho como líder da primeira fase.
Além disso, a diretoria se manteve firme no mercado a bola e anunciou nomes importantes e ainda trabalha com a possibilidade da chegada de mais alguns nomes.
Outro detalhe é que a diretoria tem conseguido blindar nomes importantes como é o caso de Maurício que tem sido bastante assediado por rivais.
Mas se o momento é bom na gestão atual, no passado o Inter precisou lidar com uma situação bastante dramática, e se viu envolvido em um escândalo de desvio de recursos.
Vitório Piferro e Pedro Affatato são condenados
Nesta terça-feira (5), o torcedor do Saci foi surpreendido com a informação de que o ex-presidente do Inter, Vitório Piffero, e o ex-vice de Finanças, Pedro Affatato, foram condenados à prisão devido a um esquema de desvio de recursos no clube na gestão 2015-2016.
O julgamento ocorreu na última segunda-feira (4), na 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro, em Porto Alegre.
De acordo com o GE, o ex-presidente Piffero teria cometido os crimes de estelionato e organização criminosa, cujas as penas foram 10 anos e seis meses de prisão, além de pagamento de multa. Já Affatato, teria cometido, além dos mesmos tipos penais, lavagem de dinheiro, o que fez com que sua condenação fosse de 19 anos e oito meses de prisão. Vale salientar que ambos podem recorrer das decisões em liberdade.
Procurado pelo GE, o advogado de Pedro Affatato, Andrei Zenkner Schmidt, afirmou que ainda não tomou conhecimento do teor da sentença, mas que vai recorrer da decisão. Já o advogado de Vitório Piffero, Nei Breitman, preferiu não se manifestar.
O que aconteceu?
Em 2017, tiveram início as investigações por suspeita de irregularidades no Internacional, mesmo ano em que o Colorado foi rebaixado. No mesmo período, as contas do Clube foram reprovadas pelo Conselho, algo inédito na história do clube.
O presidente do Conselho Fiscal, Geraldo Costa da Camino, solicitou na época uma sindicância para averiguar “graves falhas de controles internos” indicadas por uma auditoria externa contratada pelo clube. Um relatório apontou uma inconsistência de R$ 9 milhões em contratos não realizados com cinco empresas do ramo de construção civil.
Diante dos indícios de pagamentos de obras que não haviam sido realizadas e outros sinais de alerta, Piffero e outros três ex-dirigentes ficaram inelegíveis por 10 anos. Sendo posteriormente alvo de uma Operação Rebote do Ministério Público , que apreendeu diversos documentos, os ex-dirigentes viraram réus em 2019.
Além de Piffero e Affatato, outras três pessoas foram condenadas na mesma sentença: um engenheiro do Inter à época, um contador e um empresário do ramo da construção civil.
O esquema teria desviado mais de R$ 13 milhões dos cofres do clube, valor que deverá ser ressarcido pelos condenados. Outros núcleos, como o do futebol, também são alvos de investigações em processos que ainda tramitam na Justiça gaúcha.
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