Ex-jogador revela que Flamengo de Jorge Jesus foi o mais difícil que enfrentou: “Minha pior experiência”
PAULO COSTA: O Flamengo de Jorge Jesus está na memória como um dos melhores times da história do futebol brasileiro. As atuações em campo e os números comprovam a grandiosidade daquela equipe comandada pelo Mister.
Você precisa saber
Ex-jogador revela que Flamengo de Jorge Jesus foi o mais difícil que enfrentou
Hudson, que atuou por São Paulo, Cruzeiro e Fluminense esteve no Charla Podcast
Ex-volante afirma que há traços do trabalho de Filipe Luís com o de Jorge Jesus
O time é lembrado não só pelos jogadores que fizeram parte, mas, também, os adversários que enfrentaram costumam ressaltar a dificuldade que tiveram contra o Rubro-Negro de 2019.
Hudson, ex-jogador com passagens por São Paulo, Cruzeiro e Fluminense, esteve no Charla Podcast e revelou que a pior experiência da carreira foi enfrentar a equipe de Jorge Jesus do Flamengo.
“A pior experiência foi jogar contra o Flamengo de 2019 e 2020. Era um perereco danado, um time muito intenso, Gerson, Arrascaeta, Gabigol e Bruno Henrique correndo para todo lado. No contexto geral, foi o time mais difícil de jogar contra. Muita movimentação variada, muito facão, aproximação, e junta com a qualidade técnica dos caras que era muito acima. Era um time que marcava linha alta, muito intenso, construía muito bem o jogo”, iniciou Hudson.
“Além de marcar linha alta, a defesa jogava lá em cima. Você tinha contra o Flamengo cinco ou seis impedimentos, tranquilo. Tinha o Mari e o Rodrigo Caio, dois caras técnicos e rápidos. Era um time com muita imprevisibilidade de variação e movimentação. Às vezes, o Gabigol estava na esquerda, o Bruno Henrique de atacante, o Everton Ribeiro ia para o meio, o Arrascaeta para a beirada”, acrescentou.
Méritos para Jorge Jesus e comparação com Filipe Luís
Além da qualidade dos jogadores, o Rubro-Negro também tinha um grande mentor na beira de campo. Hudson também fez questão de elogiar o trabalho do treinador português. “É dedo do Jesus. Ele dava liberdade para os caras, mas é algo que se treina: “sai daí, vem para cá, muda de posição”. È um cara que fez um grande trabalho. A gente saía do jogo esgotado. Tinha que se desdobrar”, ressaltou.
O ex-volante, que enfrentou Filipe Luís como jogador e vivenciou de perto a inteligência do ídolo Rubro-Negro afirmou que, apesar do pouco tempo, há traços no trabalho do novo treinador com o time de 2019.
“Já mudou o padrão. Transição rápida. Sim, tem uns traços, sim. O Filipe Luís viveu aquilo. Se ele conseguir replicar, talvez não na totalidade, mas de uma forma parcial. Esse time, por peça, não deve nada para aquele (de 2019). Perdeu o Everton Ribeiro mas tem o De La Cruz hoje. O Ortiz está jogando muito”, comparou Hudson.
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Hudson, que atuou por São Paulo, Cruzeiro e Fluminense, contou detalhes de como era enfrentar a equipe do Mister