Ex-companheiro de Arrascaeta no Cruzeiro afirma: “No Flamengo, ele subiu uns três níveis”
PAULO COSTA: No Flamengo desde 2019, Arrascaeta se tornou um dos principais jogadores da história do clube. O meia-atacante uruguaio alia qualidade indiscutível com atuações brilhantes e títulos com o Manto Sagrado.
Você precisa saber
Ex-companheiro de Arrascaeta no Cruzeiro afirma que jogador subiu três níveis no Flamengo
Meia uruguaio teve ótimos momentos na Raposa mas atingiu outro nível com o Manto Sagrado
Flamengo de Jorge Jesus também é mencionado como o mais difícil
Mas antes de desembarcar no Rubro-Negro, porém, Arrasca passou quatro temporadas no Cruzeiro. Por lá, o uruguaio disputou 188 jogos, marcou 50 gols, distribuiu 34 assistências e conquistou três títulos, entre os anos de 2015 e 2018.
Hudson, ex-jogador com passagens por São Paulo, Cruzeiro e Fluminense, foi companheiro de Arrascaeta na Raposa e, em entrevista ao Charla Podcast, comentou sobre a evolução do meia-atacante no Flamengo.
“No Flamengo foi mais consistente, regular e decisivo. Ele já demonstrava ser um grande jogador, muito decisivo. Ele tem uma capacidade técnica de condução, de achar passes, é um jogador tecnicamente completo. É um meia que pisa na área, faz gol, é o sonho de qualquer treinador. Ele era muito importante no time, mas no Flamengo ele só uns dois ou três níveis”, comentou Hudson.
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Flamengo de Jorge Jesus foi o mais difícil que enfrentou
O Flamengo de Jorge Jesus está na memória como um dos melhores times da história do futebol brasileiro. As atuações em campo e os números comprovam a grandiosidade daquela equipe comandada pelo Mister.
O time é lembrado não só pelos jogadores que fizeram parte, mas, também, os adversários que enfrentaram costumam ressaltar a dificuldade que tiveram contra o Rubro-Negro de 2019.
Ainda no podcast, Hudson revelou que a pior experiência da carreira foi enfrentar a equipe de Jorge Jesus do Flamengo.
“A pior experiência foi jogar contra o Flamengo de 2019 e 2020. Era um perereco danado, um time muito intenso, Gerson, Arrascaeta, Gabigol e Bruno Henrique correndo para todo lado. No contexto geral, foi o time mais difícil de jogar contra. Muita movimentação variada, muito facão, aproximação, e junta com a qualidade técnica dos caras que era muito acima. Era um time que marcava linha alta, muito intenso, construía muito bem o jogo”, iniciou.
“Além de marcar linha alta, a defesa jogava lá em cima. Você tinha contra o Flamengo cinco ou seis impedimentos, tranquilo. Tinha o Mari e o Rodrigo Caio, dois caras técnicos e rápidos. Era um time com muita imprevisibilidade de variação e movimentação. Às vezes, o Gabigol estava na esquerda, o Bruno Henrique de atacante, o Everton Ribeiro ia para o meio, o Arrascaeta para a beirada”, acrescentou.
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