Ex-Botafogo revela que Cuca não gostava que ônibus do clube desse marcha ré na chegada ao estádio

Rio – Ex-zagueiro do Botafogo, Juninho revelou uma história curiosa de Cuca nos bastidores do clube, entre 2006 e 2007. Em entrevista à “ESPN”, o ex-jogador contou que o treinador, por superstição, não deixava que o ônibus do Glorioso desse marcha ré na chegada ao estádio. O atual técnico do Atlético-MG chegou a ter seu pedido ignorado em uma partida contra o Náutico, o que o deixou irritado.
“A gente foi jogar lá, e a entrada nos Aflitos era uma ruazinha muito estreita, então para entrar com ônibus não dava para fazer a volta lá dentro do estádio, não tinha espaço. Então o ônibus tinha que entrar de ré, só que o ônibus não pode dar ré com o Cuca, de jeito nenhum poderia dar ré. Em 2007, o time voando, aí estamos lá dentro do ônibus, e nós, jogadores, já comentando. O motorista já ia fazer a volta lá para entrar de ré dentro do estádio com o ônibus. Levanta o Riva, que era o preparador físico dele na época, e ele fala assim: ‘não, não, Cuca, hoje vamos entrar de ré e vamos ganhar esse jogo. Vamos ou não vamos, rapaziada?’”, contou Juninho.
“E o Cuca deixou, ‘então tá bom’, o Riva motivando, todo mundo gritando no ônibus, todo mundo respondeu ‘vamos que vamos’. Entrou de ré o ônibus, começa o jogo, cinco minutos e 1 a 0 para nós, e o Riva vibrando no banco, ‘tá vendo, Cuca? Para com essas coisas’. Terminou 4 a 1 para o Náutico (risos). O Cuca estava louco, estava nem preocupado com o time, estava preocupado com o Riva, queria matá-lo. ‘Nunca mais na vida fale isso para mim’”, completou o ex-zagueiro.
“Ele tinha isso, é muito supersticioso, a gente respeita. É de cada um ter isso, mas no Cuca era muito marcante isso de não poder dar ré no ônibus. E na experiência que ele teve com a gente pelo menos, ele não foi feliz (risos)”, finalizou.

Treinador não escondia sua superstição na época em que comandava o Glorioso

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