Estratégia de Renato Gaúcho garante vitória, mas Fluminense leva sufoco do América de Cali com falhas táticas

A equipe acabou levando um gol no finalzinho

Fluminense abre vantagem, mas perde o controle

O Fluminense de Renato Gaúcho iniciou a partida no Estádio Pascual Guerrero com postura agressiva e eficiência ofensiva. Logo no início, um gol contra de Yerson Candelo e um golaço de Agustín Canobbio colocaram o Tricolor em vantagem por 2 a 1. A proposta inicial parecia clara: explorar os erros defensivos do adversário, aproveitar a velocidade pelos lados e se compactar defensivamente para conter a pressão colombiana.

No entanto, a partir da metade da primeira etapa, o América de Cali passou a ter maior domínio da posse de bola. Com 64% de posse em certos momentos, a equipe mandante ditou o ritmo, enquanto o Fluminense recuava e apostava em contra-ataques esporádicos. Essa estratégia deu espaços ao rival, que acumulou finalizações e obrigou Fábio a realizar defesas importantes. Mesmo assim, nos acréscimos, o adversário conseguiu diminuir a vantagem tricolor.

Alterações tardias e escolhas questionáveis

O ponto mais polêmico da atuação de Renato Gaúcho esteve nas substituições. Apesar da pressão crescente do América de Cali, o treinador demorou a mexer na equipe. As entradas de Luciano Acosta e Facundo Bernal não surtiram o efeito esperado, e a manutenção de jogadores como Lima e Thiago Santos foi vista com estranheza, considerando o desgaste físico, a queda de intensidade do time e as atuações rescentes abaixo do esperado.

Além disso, a perda de Hércules por lesão forçou mudanças, mas Renato optou por trocas mais conservadoras, priorizando a manutenção do sistema defensivo em detrimento de reforçar a criação. As alterações deram fôlego limitado ao meio-campo, deixando a equipe sem a mesma capacidade de retenção da bola.

Resistência defensiva e papel de Fábio

Mesmo com erros estratégicos, o Fluminense manteve a vantagem graças à atuação segura de Fábio. O goleiro fez defesas decisivas, especialmente em chutes de Lucumí e Barrios, segurando o ímpeto colombiano. A linha defensiva, comandada por Manoel, também mostrou solidez em momentos cruciais, afastando cruzamentos perigosos e neutralizando jogadas aéreas.

A estratégia de Renato, portanto, mostrou dois lados: eficiência e objetividade na primeira metade, mas pouca capacidade de adaptação no segundo tempo. Ao recuar demais e não encontrar soluções criativas, o time deu espaço ao América de Cali, que não marcou mais por falta de precisão nas finalizações.

No balanço geral, o Fluminense volta para casa com um resultado importante, mas com a lição de que, em confrontos internacionais, a manutenção do domínio e as escolhas no banco são tão determinantes quanto o início promissor. Para Renato Gaúcho, a vitória serve de alívio no placar, mas deixa questionamentos táticos para os próximos desafios.

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Fluminense abre vantagem, mas perde o controle

O Fluminense de Renato Gaúcho iniciou a partida no Estádio Pascual Guerrero com postura agressiva e eficiência ofensiva. Logo no início, um gol contra de Yerson Candelo e um golaço de Agustín Canobbio colocaram o Tricolor em vantagem por 2 a 1. A proposta inicial parecia clara: explorar os erros defensivos do adversário, aproveitar a velocidade pelos lados e se compactar defensivamente para conter a pressão colombiana.

No entanto, a partir da metade da primeira etapa, o América de Cali passou a ter maior domínio da posse de bola. Com 64% de posse em certos momentos, a equipe mandante ditou o ritmo, enquanto o Fluminense recuava e apostava em contra-ataques esporádicos. Essa estratégia deu espaços ao rival, que acumulou finalizações e obrigou Fábio a realizar defesas importantes. Mesmo assim, nos acréscimos, o adversário conseguiu diminuir a vantagem tricolor.

Alterações tardias e escolhas questionáveis

O ponto mais polêmico da atuação de Renato Gaúcho esteve nas substituições. Apesar da pressão crescente do América de Cali, o treinador demorou a mexer na equipe. As entradas de Luciano Acosta e Facundo Bernal não surtiram o efeito esperado, e a manutenção de jogadores como Lima e Thiago Santos foi vista com estranheza, considerando o desgaste físico, a queda de intensidade do time e as atuações rescentes abaixo do esperado.

Além disso, a perda de Hércules por lesão forçou mudanças, mas Renato optou por trocas mais conservadoras, priorizando a manutenção do sistema defensivo em detrimento de reforçar a criação. As alterações deram fôlego limitado ao meio-campo, deixando a equipe sem a mesma capacidade de retenção da bola.

Resistência defensiva e papel de Fábio

Mesmo com erros estratégicos, o Fluminense manteve a vantagem graças à atuação segura de Fábio. O goleiro fez defesas decisivas, especialmente em chutes de Lucumí e Barrios, segurando o ímpeto colombiano. A linha defensiva, comandada por Manoel, também mostrou solidez em momentos cruciais, afastando cruzamentos perigosos e neutralizando jogadas aéreas.

A estratégia de Renato, portanto, mostrou dois lados: eficiência e objetividade na primeira metade, mas pouca capacidade de adaptação no segundo tempo. Ao recuar demais e não encontrar soluções criativas, o time deu espaço ao América de Cali, que não marcou mais por falta de precisão nas finalizações.

No balanço geral, o Fluminense volta para casa com um resultado importante, mas com a lição de que, em confrontos internacionais, a manutenção do domínio e as escolhas no banco são tão determinantes quanto o início promissor. Para Renato Gaúcho, a vitória serve de alívio no placar, mas deixa questionamentos táticos para os próximos desafios.”}]]  

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