Rio – Um suposto escândalo sexual vem repercutindo no futebol do Pará. A empresária Sheila Fudoli afirmou que o atacante Marcelo Toscano, ex-jogador do América-MG que defende atualmente o Paysandu, a teria traído como uma uma integrante das Bicolindas, grupo de cheerleaders do Papão. Em nota oficial, o grupo negou a denuncia e afirmou que a declaração da mulher não irá afetar o projeto.
Em contato com o portal “O Liberal”, Sheila Fudoli afirmou que o suposto caso de adultério acabou encerrando um relacionamento que tinha duração de 16 anos. Contratado para reforçar o Papão, Marcelo chegou a Belém, antes de Sheila e dos filhos do casal.
“Foi na vinda dele para casa ver a família, no retorno para o Pará em voo, a própria [amante] me enviou essas mensagens de Instagram sobre o caso deles. Porém ele negou até a morte e inclusive fez o vídeo desmentindo, pedindo para pararem de inventar isso que devia ser algum torcedor, porque ele jamais faria algo assim. A única verdade nisso tudo é que fui enganada, traída pelo homem que eu acreditava ser meu porto seguro. Afinal, foram 16 anos ao lado dele para ver o quanto fui enganada. Última vez que venho em junho, estava tudo normal e já estava arrumando tudo para se mudar com os meninos, foi quando a amante contou, fui investigar e descobri”, afirmou.
Em seu perfil oficial nas redes sociais, o projeto Bicolindas criticou os ataques que vem recebendo após a entrevista de Sheila. O grupo negou o suposto envolvimento de uma das integrantes com Marcelo Toscano e afirmou que o projeto não será encerrado.
Confira a nota oficial do Bicolindas:
O Projeto Bicolindas repudia veementemente todas as informações mentirosas, maldosas e machistas que têm circulado nas redes sociais nos últimos dias acerca das suas integrantes.
O projeto esclarece que as atividades do grupo não serão encerradas, já que o principal objetivo das Bicolindas sempre foi apoiar, incentivar e defender o Paysandu Sport Club desde sua criação, em 2016.
O grupo também informa que assim como outras fake News, que também não procede a informação de que uma Bicolinda foi flagrada nas dependências do Estádio Banpará Curuzu no período de concentração da equipe de futebol profissional masculina, pois além de não condizer com os objetivos de nossas atividades, o espaço é estritamente restrito a atletas, integrantes da comissão técnica e funcionários do hotel.
Informamos ainda, que as notícias relativas ao projeto são somente através dos nossos canais oficiais e/ou canais oficiais do clube.
A luta feminina continuará, e as mulheres hão de ser ouvidas e respeitadas como devem ser. Mulher não é um objeto, e nem o feminismo, e nem a sororidade defendem o ataque e não seremos nós que vamos atacar. Feminismo algum se sustenta a partir das rivalidades femininas.
Grupo negou o ocorrido e reclamou de ofensas machistas
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