Enzo Maresca, do Chelsea, manda a real sobre rivais e faz comparação com futebol brasileiro: “diferença enorme”

Técnico do Chelsea elogia Botafogo e Fluminense, rebate críticas sobre calendário e celebra transformação do clube

Maresca exalta evolução do Chelsea

Na véspera da grande decisão do Mundial de Clubes contra o Paris Saint-Germain, marcada para este domingo (13) com transmissão gratuita pela CazéTV e Disney+, o técnico Enzo Maresca concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (11) e abordou diversos temas desde o futebol brasileiro até o crescimento do Chelsea ao longo da temporada.

Questionado se o surpreendente triunfo do Botafogo sobre o PSG, ainda na fase de grupos, serviria de modelo para a final, o treinador italiano foi direto ao explicar que não vê semelhanças entre o estilo da equipe carioca e o seu. “Eu acho que todas as partidas são diferentes umas das outras. Vi muitas partidas do PSG, e vi, é claro, a partida contra o Botafogo. Mas creio que temos que também olhar mais as partidas em que a outra equipe joga de maneira similar ou tem algum conceito similar ao nosso. Mas é fato que o Botafogo ganhou do PSG e fez uma grande partida”, destacou.

Sobre o desafio de enfrentar o poderoso elenco parisiense na decisão, Maresca admitiu que espera uma partida exigente, mas aproveitou para elogiar o Fluminense, adversário superado nas semifinais. Segundo ele, cada duelo neste torneio apresenta obstáculos únicos. “Com certeza é difícil (enfrentar o PSG), mas, para mim, pessoalmente, todos os jogos são difíceis. O Fluminense, que enfrentamos na semifinal, ganhou da Inter de Milão, que chegou à final da Champions League, e ganhou do Al Hilal, que ganhou do Manchester City…”, relembrou o comandante.

Maresca reforçou que a preparação será intensa para encarar os franceses e, mais uma vez, ressaltou a força de todas as equipes envolvidas na competição. “Todos os times aqui no Mundial são difíceis de enfrentar. Você tem que se preparar da melhor maneira para cada jogo, e vamos tentar nos preparar da nossa melhor maneira para enfrentar o PSG”, complementou.

Desgaste físico e choque cultural com brasileiros

O treinador ainda revisitou a polêmica com um jornalista brasileiro, ocorrida antes da semifinal, quando questionou o calendário mais “leve” dos clubes sul-americanos. Ele voltou a argumentar que o Chelsea vem de uma maratona exaustiva de jogos e que os profissionais do Brasil não entenderam sua colocação. “Outro dia um colega (jornalista) do Brasil, quando eu disse que a gente tinha jogado mais partidas do que eles, disse que não era assim… Mas as equipes do Brasil tiveram um mês de férias entre dezembro e janeiro, enquanto nós tivemos férias pela última vez há mais de um ano. Essa é um diferença que talvez custe um pouco a eles [brasileiros] entenderem, mas é uma diferença enorme”, disse o técnico.

Com uma temporada desgastante nas costas, Maresca revelou que o grupo terá, finalmente, um merecido descanso após a final. “A nível de energia, estamos terminando a temporada. Depois, por fim, teremos três semanas livres depois de 15 meses. Vamos tentar recuperar a energia para a temporada que vem”, explicou.

Reconstrução e legado no comando dos Blues

Na reta final da coletiva, o técnico fez um balanço do trabalho à frente dos Blues e destacou o que, para ele, é a maior vitória da temporada. Apesar dos títulos e da boa campanha na Premier League, Maresca vê como conquista principal a mudança na percepção do público sobre o clube.

“Precisamos do apoio dos nossos torcedores. O time merece a confiança deles, porque, durante a temporada, terminou no top 4 da Premier League, ganhou a Conference League e agora está bem no Mundial. Vem sendo uma grande temporada. Para mim, o maior prêmio desta temporada é que, exatamente há um ano, ninguém estava falando do Chelsea em termos de futebol, estavam falando apenas que tínhamos um elenco muito grande, que a gente gastava muito… Agora ninguém está falando mais disso, mas sim da forma como jogamos e da forma como vencemos. Essa, para mim, é nossa maior conquista nesta temporada”, finalizou.

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Maresca exalta evolução do Chelsea

Na véspera da grande decisão do Mundial de Clubes contra o Paris Saint-Germain, marcada para este domingo (13) com transmissão gratuita pela CazéTV e Disney+, o técnico Enzo Maresca concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (11) e abordou diversos temas desde o futebol brasileiro até o crescimento do Chelsea ao longo da temporada.

Questionado se o surpreendente triunfo do Botafogo sobre o PSG, ainda na fase de grupos, serviria de modelo para a final, o treinador italiano foi direto ao explicar que não vê semelhanças entre o estilo da equipe carioca e o seu. “Eu acho que todas as partidas são diferentes umas das outras. Vi muitas partidas do PSG, e vi, é claro, a partida contra o Botafogo. Mas creio que temos que também olhar mais as partidas em que a outra equipe joga de maneira similar ou tem algum conceito similar ao nosso. Mas é fato que o Botafogo ganhou do PSG e fez uma grande partida”, destacou.

Sobre o desafio de enfrentar o poderoso elenco parisiense na decisão, Maresca admitiu que espera uma partida exigente, mas aproveitou para elogiar o Fluminense, adversário superado nas semifinais. Segundo ele, cada duelo neste torneio apresenta obstáculos únicos. “Com certeza é difícil (enfrentar o PSG), mas, para mim, pessoalmente, todos os jogos são difíceis. O Fluminense, que enfrentamos na semifinal, ganhou da Inter de Milão, que chegou à final da Champions League, e ganhou do Al Hilal, que ganhou do Manchester City…”, relembrou o comandante.

Maresca reforçou que a preparação será intensa para encarar os franceses e, mais uma vez, ressaltou a força de todas as equipes envolvidas na competição. “Todos os times aqui no Mundial são difíceis de enfrentar. Você tem que se preparar da melhor maneira para cada jogo, e vamos tentar nos preparar da nossa melhor maneira para enfrentar o PSG”, complementou.

Desgaste físico e choque cultural com brasileiros

O treinador ainda revisitou a polêmica com um jornalista brasileiro, ocorrida antes da semifinal, quando questionou o calendário mais “leve” dos clubes sul-americanos. Ele voltou a argumentar que o Chelsea vem de uma maratona exaustiva de jogos e que os profissionais do Brasil não entenderam sua colocação. “Outro dia um colega (jornalista) do Brasil, quando eu disse que a gente tinha jogado mais partidas do que eles, disse que não era assim… Mas as equipes do Brasil tiveram um mês de férias entre dezembro e janeiro, enquanto nós tivemos férias pela última vez há mais de um ano. Essa é um diferença que talvez custe um pouco a eles [brasileiros] entenderem, mas é uma diferença enorme”, disse o técnico.

Com uma temporada desgastante nas costas, Maresca revelou que o grupo terá, finalmente, um merecido descanso após a final. “A nível de energia, estamos terminando a temporada. Depois, por fim, teremos três semanas livres depois de 15 meses. Vamos tentar recuperar a energia para a temporada que vem”, explicou.

Reconstrução e legado no comando dos Blues

Na reta final da coletiva, o técnico fez um balanço do trabalho à frente dos Blues e destacou o que, para ele, é a maior vitória da temporada. Apesar dos títulos e da boa campanha na Premier League, Maresca vê como conquista principal a mudança na percepção do público sobre o clube.

“Precisamos do apoio dos nossos torcedores. O time merece a confiança deles, porque, durante a temporada, terminou no top 4 da Premier League, ganhou a Conference League e agora está bem no Mundial. Vem sendo uma grande temporada. Para mim, o maior prêmio desta temporada é que, exatamente há um ano, ninguém estava falando do Chelsea em termos de futebol, estavam falando apenas que tínhamos um elenco muito grande, que a gente gastava muito… Agora ninguém está falando mais disso, mas sim da forma como jogamos e da forma como vencemos. Essa, para mim, é nossa maior conquista nesta temporada”, finalizou.”}]]  

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