Em alta no Brasil, surfe ganha museu em shopping do Recreio
“É extremamente importante mostrar para os mais jovens um pouco da história do surfe no Brasil e no mundo através das fotografias e das pranchas. A minha primeira prancha de surfe é de 1964, um pranchão de madeira, um longboard. Mas são dezenas de modelos históricos que a garotada vai poder comparar com as pranchas atuais”, explica Rico de Souza.
Recém-inaugurado, agora em junho, o Museu do Surfe ocupa um espaço de 80 metros quadrados, no 1º piso do Recreio Shopping. Nele, está disponível um acervo pessoal com mais de 30 pranchas, incluindo alaias, monoquilhas, biquilhas, triquilhas e madeirites. E muitos prêmios de recordes batidos e itens pessoais
Para Rico, com o atual destaque de Filipe Toledo na liderança do Circuito Mundial de Surfe, o momento é mais que propício para a valorização do esporte desde cedo. “Meus dois filhos surfam desde sempre, com dois anos eu já remava com eles nas Ilhas de Saquarema”, ele lembra.
Além de ser um dos pioneiros da modalidade no país, Rico foi o primeiro a criar uma escolinha de surfe, localizada no Arpoador, em 1982. Por isso, em sua visão o esporte deve ser trabalhado com as crianças de maneira ampla. “A cultura do surfe é mais do que a prática do esporte. Quando a criança aprende a surfar, ela aprende hábitos de vida saudáveis, como dormir e se alimentar bem. Além, é claro, de entrar em contato com a natureza”.
Inaugurado no mês passado, o espaço tem entrada gratuita