Eduardo Bandeira se isenta de tragédia no Ninho: “Não é justo”

Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo – Foto: Divulgação

COLUNA DO FLA: O ex-presidente do Flamengo Eduardo Bandeira de Mello foi o convidado do PodFla, na última quinta-feira (16), e falou sobre as acusações pela tragédia do Ninho de 2019. Ele fez questão de destacar que já não era mais o mandatário em exercício quando houve o incêndio e apontou o processo como injusto.

— Absolutamente não é justo. É incompreensível. Pode trazer vários advogados aqui para discutir esse assunto. Não faz o menor sentido. Vários coisas foram levantadas depois da tragédia, por toda a comoção, que é muito compreensível, dez crianças morrendo daquele jeito. O que eu quero recomendar para quem quiser se aprofundar nessa questão é que leia o processo. O processo é público. Nele, tem, por exemplo, o parecer da maior autoridade em direito penal do Brasil, que desmonta qualquer acusação que venha a ser feita em cima de mim. Eu não era mais o presidente do clube quando aconteceu a tragédia. Eu deixei dois centros de treinamento prontos, um para a base e outro para o profissional. E o que ficou para a base já estava sendo utilizado em dezembro. Então, não faz o menor sentido, disse o ex-presidente do Flamengo.

Vale lembrar que, anteriormente, Bandeira já havia dado declaração polêmica sobre a tragédia, garantindo que não ocorreria, caso ele fosse o presidente. A fala repercutiu negativamente na cúpula do Flamengo e gerou brigas de bastidores no Conselho de Administração, que acabou por punir o ex-mandatário por 90 dias de suspensão de qualquer atividade ou função no clube. Contudo, após votação do Conselho Deliberativo, a punição foi extinta.

Ele ainda explicou o processo que o levou à cadeira presidencial no Rubro-Negro, onde ficou de 1 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2018 (dois triênios consecutivos). Logo, a pauta sobre a divisão que existe no interior do Mais Querido veio à tona.

— Quando chegou fevereiro de 2015, houve a saída daquele vice-presidente (Luiz Eduardo Baptista, o BAP) que me ofendeu em grupo de WhatsApp, e disse que ia embora e formar uma chapa. Disse que ia levar Landim, Gustavo, Tostes, Wallim. Só que aí foi passando o tempo e esses quatro não deram nenhuma indicação que iriam sair. E o planejamento do segundo mandato continuaram de vento em popa — iniciou Bandeira, em entrevista ao canal do Coluna do Fla, no YouTube.

Na sequência do detalhamento do processo, Bandeira contou como recebeu a notícia sobre o pedido para que ele não fosse candidato para a reeleição. A partir daí, então, surge a discordância com o atual grupo que dirige o Flamengo atualmente, liderado por Rodolfo Landim.

— Mas aí, quando chegou nas vésperas de inscrever a chapa, eles vieram com a notícia: “efetivamente nós queremos concorrer e nós queremos que você desista”. Aí eu falei: “se vocês me pedissem isso um ano atrás, eu não precisaria desistir porque eu não iria nem concorrer, mas, neste momento, já está todo mundo trabalhando na minha candidatura, já recebi apoio e não iria desistir para atender capricho de alguém que me ofendeu […] Quando perceberam que iriam perder, aí começaram com a baixaria — finalizou o ex-presidente.



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