Dorival admite surpresa com sufoco e mira ‘importantíssima’ final da Libertadores
Depois de empatar na Neo Química Arena por 0 a 0 na semana passada, o técnico acreditava em uma vitória no Maracanã. O gol de Pedro logo no começo contra o Corinthians aumentou ainda mais sua confiança. O artilheiro mandou às redes e lá estava ele novamente saltitante, como se fosse um iniciante. Queria, na verdade, provar que tem capacidade para comandar o gigante do Rio e renovar o contrato que acaba no fim do ano. O rival empatou e a taça veio apenas nos pênaltis, para seu desespero e, depois, alívio.
“Olha, não foi como nós gostaríamos, mas sabemos o que é uma decisão jogada contra uma equipe de alto nível”, reconheceu os méritos do Corinthians. “Fico feliz que é a 17ª decisão e foram somente cinco vices. São 12 títulos vencidos e agora é partir para mais uma decisão importantíssima (encara o Ahtletico-PR, dia 29, na decisão da Copa Libertadores). Fico feliz pela maneira como a equipe se desenvolveu.”
O treinador aproveitou para revelar que sempre trabalhou para um dia voltar a comandar a equipe rubro-negra após duas saídas por causa de motivos extracampo. Na primeira, já em 2013, foi a falta de dinheiro que pesou, e na segunda, em 2018, a troca de gestão no clube.
“Para mim, era uma questão de honra voltar ao Flamengo um dia. Não esperava que fosse nesse momento, para ser sincero. Mas eu sentia que um dia teria que voltar para o Flamengo”, concluiu, radiante com mais uma conquista na carreira.
Flamengo conquistou a Copa do Brasil nos pênaltis