Diego Andradina cita Matheus Pereira e abre o coração sobre sonho não realizado no Cruzeiro

Meia revelado pelo Cruzeiro supera desafios dentro e fora de campo e se destaca em sua primeira temporada no futebol ucraniano

Formado no Cruzeiro, Diego busca espaço no futebol europeu

A trajetória de Diego Andradina é marcada por reviravoltas e força de vontade. Formado nas categorias de base do Cruzeiro, o jovem meia de 21 anos encontrou uma nova chance no futebol longe do Brasil, vestindo a camisa do Livyi Bereh, da elite ucraniana. Mesmo diante de um cenário desafiador, com a Ucrânia em conflito com a Rússia há mais de três anos, o atleta encarou a oportunidade como um recomeço.

Do interior paulista ao futebol europeu

Antes de desembarcar no Leste Europeu no início de 2025, Diego passou por períodos conturbados no Brasil. Durante a pandemia, com o futebol paralisado, trabalhou como servente de pedreiro para sustentar seus sonhos. Ainda assim, jamais deixou de acreditar. Profissionalizou-se pelo Taquaritinga e se destacou com gols e assistências, especialmente na Copa Paulista, onde encerrou a competição como artilheiro do clube. Isso chamou a atenção de olheiros internacionais e abriu as portas para sua primeira experiência no exterior.

No Brasil, dividiu gramado com nomes promissores como Vitor Roque na base do Cruzeiro. Apesar de não ter alcançado a equipe principal do clube mineiro, Diego enxerga esse período com gratidão. “Ter defendido as cores do Cruzeiro foi uma das maiores experiências que tive na minha carreira até hoje. Tinha o sonho de chegar à categoria profissional, mas creio que tudo tem um propósito. Deus tinha outros planos para a minha trajetória e, graças a Ele e a muito trabalho, pude me profissionalizar no Taquaritinga e, depois, ter essa chance no futebol europeu. De qualquer forma, sou grato ao Cruzeiro por ter feito parte da minha formação e da pessoa que sou hoje”, contou.

Adaptação em meio a bombas e bunkers

Na Ucrânia, Andradina vive uma rotina distante da estabilidade. Ele revela que já precisou passar três noites em um bunker, devido aos alarmes de ataques aéreos. Mesmo com o ambiente hostil, o jogador mantém o foco no trabalho e na segurança. “É uma realidade muito diferente da que eu vivia no Brasil. Já precisei dormir três dias em um bunker por conta dos alertas de ataque. É uma situação difícil, mas o povo aqui mostra uma força admirável para seguir em frente. Vim com o sonho de mostrar meu futebol e tento aproveitar da melhor forma, sempre com cuidado e atenção às recomendações”, destacou o jogador.

Na temporada de estreia pelo Livyi Bereh, Diego participou de dez partidas, forneceu duas assistências e, mesmo sem marcar gols, teve papel importante no time. Fora das quatro linhas, sua vida segue um ritmo discreto. Mora em um hotel oferecido pelo clube e, para acelerar sua adaptação, estuda inglês diariamente. O frio extremo, as barreiras culturais e a tensão gerada pelo conflito armado se tornaram obstáculos diários que ele enfrenta com serenidade.

Inspirado por trajetórias como a de Matheus Pereira, hoje de volta ao Cabuloso após passagem no exterior, Diego mantém o espírito resiliente. Com personalidade tranquila e fé no trabalho, o meia mineiro segue firme em sua caminhada no futebol europeu. A história de Andradina mostra que nem a distância, nem a guerra, nem os tempos difíceis são páreos para quem carrega a convicção de que nasceu para jogar bola.

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Formado no Cruzeiro, Diego busca espaço no futebol europeu

A trajetória de Diego Andradina é marcada por reviravoltas e força de vontade. Formado nas categorias de base do Cruzeiro, o jovem meia de 21 anos encontrou uma nova chance no futebol longe do Brasil, vestindo a camisa do Livyi Bereh, da elite ucraniana. Mesmo diante de um cenário desafiador, com a Ucrânia em conflito com a Rússia há mais de três anos, o atleta encarou a oportunidade como um recomeço.

Do interior paulista ao futebol europeu

Antes de desembarcar no Leste Europeu no início de 2025, Diego passou por períodos conturbados no Brasil. Durante a pandemia, com o futebol paralisado, trabalhou como servente de pedreiro para sustentar seus sonhos. Ainda assim, jamais deixou de acreditar. Profissionalizou-se pelo Taquaritinga e se destacou com gols e assistências, especialmente na Copa Paulista, onde encerrou a competição como artilheiro do clube. Isso chamou a atenção de olheiros internacionais e abriu as portas para sua primeira experiência no exterior.

No Brasil, dividiu gramado com nomes promissores como Vitor Roque na base do Cruzeiro. Apesar de não ter alcançado a equipe principal do clube mineiro, Diego enxerga esse período com gratidão. “Ter defendido as cores do Cruzeiro foi uma das maiores experiências que tive na minha carreira até hoje. Tinha o sonho de chegar à categoria profissional, mas creio que tudo tem um propósito. Deus tinha outros planos para a minha trajetória e, graças a Ele e a muito trabalho, pude me profissionalizar no Taquaritinga e, depois, ter essa chance no futebol europeu. De qualquer forma, sou grato ao Cruzeiro por ter feito parte da minha formação e da pessoa que sou hoje”, contou.

Adaptação em meio a bombas e bunkers

Na Ucrânia, Andradina vive uma rotina distante da estabilidade. Ele revela que já precisou passar três noites em um bunker, devido aos alarmes de ataques aéreos. Mesmo com o ambiente hostil, o jogador mantém o foco no trabalho e na segurança. “É uma realidade muito diferente da que eu vivia no Brasil. Já precisei dormir três dias em um bunker por conta dos alertas de ataque. É uma situação difícil, mas o povo aqui mostra uma força admirável para seguir em frente. Vim com o sonho de mostrar meu futebol e tento aproveitar da melhor forma, sempre com cuidado e atenção às recomendações”, destacou o jogador.

Na temporada de estreia pelo Livyi Bereh, Diego participou de dez partidas, forneceu duas assistências e, mesmo sem marcar gols, teve papel importante no time. Fora das quatro linhas, sua vida segue um ritmo discreto. Mora em um hotel oferecido pelo clube e, para acelerar sua adaptação, estuda inglês diariamente. O frio extremo, as barreiras culturais e a tensão gerada pelo conflito armado se tornaram obstáculos diários que ele enfrenta com serenidade.

Inspirado por trajetórias como a de Matheus Pereira, hoje de volta ao Cabuloso após passagem no exterior, Diego mantém o espírito resiliente. Com personalidade tranquila e fé no trabalho, o meia mineiro segue firme em sua caminhada no futebol europeu. A história de Andradina mostra que nem a distância, nem a guerra, nem os tempos difíceis são páreos para quem carrega a convicção de que nasceu para jogar bola.”}]]  

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