CPI aprova indenização às famílias e responsabiliza cinco empresas por queda de avião da Chape
Além da LaMia, as empresas citadas são a seguradora Bisa Seguros, a resseguradora Tokio Marine e as corretoras Aon UK e Grupo Estratégica (antiga Aon Bolívia), todas envolvidas em possível fraude na emissão da apólice de seguro.
A CPI também recomendou revisão nas normas e protocolos tanto para transporte aéreo de passageiros pelos órgãos de regulação quanto para as competições esportivas. Neste último ponto, o texto salientou que a LaMia transportou outros times “sem qualquer tipo de crivo das entidades responsáveis pelos campeonatos.”
Outra mudança necessária, de acordo com a CPI, são alterações no Código Civil referente às normas de seguros privados e no Código Brasileiro de Aeronáutica para responsabilização de seguradoras e transportadoras, totalizando quatro projetos de lei.
O ACIDENTE – Em 29 de novembro de 2016, o voo da empresa LaMia, que levava o time de futebol da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, onde seria realizada a final da Copa Sul-Americana, caiu próximo à cidade após partir de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.
Segundo relatório do Grupo Colombiano de Investigação de Acidentes Aéreos, a principal causa foi a falta de combustível. O desastre teve 71 vítimas fatais, sendo 64 brasileiros, incluindo jogadores, integrantes da comissão técnica, dirigentes, jornalistas esportivos e alguns convidados.
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