Corinthians contesta dívida e Augusto Melo tenta reverter bloqueio judicial de contas

Corinthians está sendo cobrado por dívida de R$ 1.690.639,16 e clube teme futuro

Se defendeu na Justiça

Augusto Melo não tem tido dias tranquilos no Corinthians. Desde que assumiu a presidência do clube carioca, Melo tem enfrentado desafios não apenas com questões políticas, mas financeiras que tem gerado tensão nos bastidores do Parque São Jorge. Diga-se de passagem, o novo balanço financeiro apontou um débito superior a R$ 2 bilhões.

Além disso, o time lida com questões na justiça. O Corinthians apresentou nesta quinta-feira (22) sua defesa em relação ao processo movido pela KPMG, buscando reverter um bloqueio em suas contas bancárias que, segundo o clube, pode comprometer seriamente o funcionamento de suas operações.

De acordo com informações do jornalista Diego Garcia, do UOL, o clube argumenta que não pagou a dívida alegada pela KPMG porque não recebeu as notas fiscais correspondentes, o que, na visão do Corinthians, invalida a cobrança.

O bloqueio das contas, determinado pela Justiça, poderia causar “danos irreparáveis” ao clube, como o atraso no pagamento dos salários de aproximadamente 1000 funcionários, incluindo atletas e prestadores de serviços, além de comprometer acordos judiciais vigentes. A defesa corinthiana sustenta que a situação financeira do clube ainda sofre os impactos da pandemia, que reduziu drasticamente suas receitas e agravou seu cenário econômico.

Em sua petição, o Corinthians solicitou à Justiça um efeito suspensivo sobre a penhora de suas contas bancárias, na tentativa de evitar as consequências negativas que o bloqueio poderia acarretar. O clube reiterou que, na sua interpretação, a dívida não existe devido à ausência das notas fiscais que deveriam ter sido emitidas pela KPMG.

O processo

A origem do conflito remonta ao período entre maio de 2021 e dezembro de 2023, quando a KPMG prestou serviços de auditoria ao Corinthians com o objetivo de reestruturar as finanças do clube.

Sem receber o valor acordado, a empresa entrou com um processo judicial, que culminou na decisão favorável à KPMG, autorizando a penhora das contas bancárias do clube, condicionada à apresentação de uma planilha detalhando a dívida, que foi realizada no início de agosto. No total, segundo os cálculos da empresa, o clube paulista lhe deve exatamente R$ 1.690.639,16, com juros e correção monetária.

Segundo o jornalista do UOL, o Corinthians, no entanto, prefere não comentar o caso enquanto o processo estiver em andamento, concentrando seus esforços em tentar reverter a decisão judicial e proteger suas finanças e operações cotidianas.

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Se defendeu na Justiça

Augusto Melo não tem tido dias tranquilos no Corinthians. Desde que assumiu a presidência do clube carioca, Melo tem enfrentado desafios não apenas com questões políticas, mas financeiras que tem gerado tensão nos bastidores do Parque São Jorge. Diga-se de passagem, o novo balanço financeiro apontou um débito superior a R$ 2 bilhões.

Além disso, o time lida com questões na justiça. O Corinthians apresentou nesta quinta-feira (22) sua defesa em relação ao processo movido pela KPMG, buscando reverter um bloqueio em suas contas bancárias que, segundo o clube, pode comprometer seriamente o funcionamento de suas operações.

De acordo com informações do jornalista Diego Garcia, do UOL, o clube argumenta que não pagou a dívida alegada pela KPMG porque não recebeu as notas fiscais correspondentes, o que, na visão do Corinthians, invalida a cobrança.

O bloqueio das contas, determinado pela Justiça, poderia causar “danos irreparáveis” ao clube, como o atraso no pagamento dos salários de aproximadamente 1000 funcionários, incluindo atletas e prestadores de serviços, além de comprometer acordos judiciais vigentes. A defesa corinthiana sustenta que a situação financeira do clube ainda sofre os impactos da pandemia, que reduziu drasticamente suas receitas e agravou seu cenário econômico.

Em sua petição, o Corinthians solicitou à Justiça um efeito suspensivo sobre a penhora de suas contas bancárias, na tentativa de evitar as consequências negativas que o bloqueio poderia acarretar. O clube reiterou que, na sua interpretação, a dívida não existe devido à ausência das notas fiscais que deveriam ter sido emitidas pela KPMG.

O processo

A origem do conflito remonta ao período entre maio de 2021 e dezembro de 2023, quando a KPMG prestou serviços de auditoria ao Corinthians com o objetivo de reestruturar as finanças do clube.

Sem receber o valor acordado, a empresa entrou com um processo judicial, que culminou na decisão favorável à KPMG, autorizando a penhora das contas bancárias do clube, condicionada à apresentação de uma planilha detalhando a dívida, que foi realizada no início de agosto. No total, segundo os cálculos da empresa, o clube paulista lhe deve exatamente R$ 1.690.639,16, com juros e correção monetária.

Segundo o jornalista do UOL, o Corinthians, no entanto, prefere não comentar o caso enquanto o processo estiver em andamento, concentrando seus esforços em tentar reverter a decisão judicial e proteger suas finanças e operações cotidianas.”}]]  

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