Confira jogadores que fizeram história com a camisa 10 do Flamengo

PAULO COSTA: Após ter foto com a camisa do Corinthians vazada, Gabigol foi multado pela diretoria e perdeu o direito de ter o número 10 do Flamengo, que já foi utilizado por grandes craques. Veja abaixo jogadores que fizeram história com a camisa 10 do Mengão.

Você precisa saber

Relembre jogadores que fizeram história com a camisa 10 do Flamengo
Gabigol teve a o número 10 retirado depois de usar camisa do Corinthians
Flamengo já teve diversos grandes jogadores que utilizaram o número

Dida

Edvaldo Alves de Santa Rosa, mais conhecido como Dida, foi o grande ídolo de Zico. O Galinho, inclusive, já declarou diversas vezes que o seu sonho de infância era vestir a camisa 10 do Flamengo por conta de Dida, o ídolo da família.

Até o surgimento de Zico, Dida figurou como o maior artilheiro da história do Mais Querido, com 264 gols. O meia-atacante disputou e foi campeão da Copa do Mundo de 1958, chegando a ser titular no início da campanha. Depois, foi substituído por ninguém menos que Pelé.

Dida, o ídolo de Zico no Flamengo – Foto: Reprodução

Com a 10 do Rubro-Negro, Dida conquistou o segundo tri estadual da história do clube (1953-54-55) ao lado das lendas Zagallo e Evaristo de Macedo no ataque. O jogador ainda conquistou o carioca de 1963, até se transferir para a Portuguesa no ano seguinte. Por lá ficou em duas temporadas e foi jogar no Junior Barranquilla, onde encerrou a carreira em 1968.

Zico

Disparado o maior ídolo do Flamengo, pode se dizer que a história do clube se divide em antes de Zico e depois de Zico. O eterno camisa 10 da Gávea revolucionou o futebol brasileiro e popularizou o Mais Querido em diversas regiões do Brasil.

Com o Manto Sagrado, Arthur Antunes Coimbra conquistou 13 títulos e, empatado com Júnior, é o mais vencedor na história do Flamengo. Quatro Brasileirão (1980, 1982, 1983 e 1987), uma Libertadores (1981), um Mundial (1981) sete estaduais (1972, 1974, 1978, 1979, 1979-especial, 1981 e 1986), além de diversos outros títulos de menor expressão.

Zico comemora gol pelo Flamengo. Foto: Divulgação

Por conta dos feitos dentro de campo com a 10 do Flamengo, Zico se tornou ídolo de uma grande geração de jogadores que vieram a seguir nos anos 90, como Vampeta, Edílson, Alex, Ronaldo Fenômeno, Edmundo, Muller, Luizão, Djalminha, entre outros.

Sávio

Depois da aposentadoria da geração de ouro, nos difíceis anos 90, o grande camisa 10 do Flamengo foi Sávio. O Anjo Loiro estreou no time em 1992, aos 18 anos, mas explodiu nos anos seguintes. Em 1996, foi protagonista do time campeão carioca invicto, sob o comando de Joel Santana.

As dificuldades que o clube enfrentou no período fez Sávio se tornar um dos grandes ídolos da torcida nos anos 90. Em 1997, após destruir em amistoso contra o Real Madrid, foi contratado pelo time espanhol e por lá ficou até 2002, tempo suficiente para vencer três Liga dos Campeões.

O ‘melhor ataque do mundo’ formado por Sávio, Romário e Edmundo no Flamengo em 1995 – Créditos: Reprodução

Petkovic

O sérvio mais brasileiro que existe chegou ao Flamengo em 2000. No ano seguinte, colocou o seu nome na história do clube ao bater a falta que garantiu o tri estadual sobre o Vasco, aos 43 minutos do segundo tempo. Ainda como camisa 10, no mesmo ano conquistou a Copa do Campeões.

Petkovic retornou ao Flamengo em 2009 para escrever mais um lindo capítulo com o Manto Sagrado. Porém, dessa vez, o meia utilizou o número 43. Isso porque a 10 já pertencia a um certo Imperador.

Petkovic faz o gol do tri estadual de 2001 – Créditos: Reprodução ESPN

Adriano Imperador

O ídolo da torcida saiu ainda garoto para a Itália e retornou como um dos melhores atacantes do mundo. Adriano estava infeliz na Inter de Milão e decidiu voltar para onde tudo começou, o Flamengo. No clube do coração, em 2009, Didico ajudou a tirar o time do 14º lugar e levou ao improvável título brasileiro vencido na última rodada.

Adriano Imperador em ação pelo Flamengo no Maracanã – Foto: Celso Pupo/Fotoarena

Na Itália, Adriano utilizava a 10. Na volta para o Rubro-Negro, chegou-se a cogitar outro número para o atacante. No entanto, a torcida votou e decidiu que o número que já foi de Zico também seria do Imperador.

Gabigol foi o último a utilizar a camisa mas o número foi retirado pela diretoria

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