Com dois times, Flamengo chega a quatro jogos seguidos sem sofrer gol
Em bom momento, com 10 jogos de invencibilidade sob o comando de Dorival Júnior, o Flamengo assumiu a segunda colocação do Brasileirão mesmo utilizando um time reserva nas últimas três rodadas. Com três competições em disputa e com a necessidade de fazer rodízio, o treinador vê as duas equipes que tem utilizado darem conta do recado, a ponto de o Rubro-Negro chegar a quatro partidas seguidas sem sofrer gol.
E o bom desempenho da defesa é uma das marcas desse período de invencibilidade. Nas últimas 10 vezes em que esteve em campo, seja com reservas ou titulares, o Flamengo não foi vazado em 8. O que contribui para outra marca relevante desde que Dorival assumiu o comando: o time não sofreu gol em 11 das 19 partidas disputadas.
“De um modo geral, estamos convivendo com essa situação e nos dedicando aos dois times. Todo trabalho é feito com um e com o outro. Isso tem sido muito bem aproveitado, os jogadores assimilaram de uma forma boa. Isso nos passa uma segurança boa. Resultado a gente não consegue administrar, mas o trabalho a gente vê os jogadores buscando melhorar, buscando soluções. Já são 11 jogos sem levar gol, e isso é um número considerável, ainda mais para uma equipe que vinha mostrando problemas. O comportamento deles é que mudou isso”, avaliou Dorival durante a coletiva após a goleada por 5 a 0 sobre o Athletico-PR.
A evolução no setor é gritante. Quando o técnico era Paulo Sousa, a defesa era o principal problema do time, com 29 gols sofridos em 32 partidas no ano, uma média de 0,9. Já com Dorival, foram 12 gols em 19 (0,6). Esse número só não é melhor por causa do início complicado, ainda herdando o trabalho do antecessor, quando o Flamengo levou sete gols nos cinco primeiros jogos do atual treinador.
O bom desempenho da defesa será posto à prova nesta semana decisiva. Primeiro contra o Athletico-PR, fora de casa, pela volta das quartas de final da Copa do Brasil. E depois no confronto direto contra o líder do Brasileirão, o Palmeiras, em São Paulo.
Antes um problema, defesa rubro-negra não foi vazada em oito das últimas 10 partidas