Com Botafogo em queda e Lyon ameaçado, Textor encara pressão dentro e fora do Brasil

Após comandar a arrancada histórica do Botafogo em 2024, dono da SAF convive com desempenho fraco, críticas à gestão e protestos na Europa

Momento de crise

Depois de virar símbolo de um Botafogo em alta no ano passado, John Textor atravessa um 2025 bem diferente. O empresário norte-americano vive um momento conturbado à frente de seus clubes. No Brasil, o Alvinegro tem o pior aproveitamento entre todos os times da Série A. Na Europa, faixas de protesto contra ele foram expostas na França, no centro de treinamento do Lyon.

O Botafogo venceu apenas seis partidas em 22 disputadas na temporada, com um aproveitamento de 31,8%, segundo dados do SofaScore. São apenas 18 gols marcados contra 25 sofridos. A queda brusca de rendimento contrasta com a expectativa gerada após os altos investimentos e o projeto ambicioso comandado por Textor.

Renato Paiva, escolhido por Textor após meses de indefinição, ainda não conseguiu dar liga ao time. Com duas vitórias, dois empates e quatro derrotas, o treinador admite a má fase e aponta falhas recorrentes: “Sou treinador, sou responsável, mas de fato é uma fase muito estranha o que está acontecendo. Nossas oportunidades que são claras não entram, e as dos adversários que às vezes nem claras são, acabam entrando e nos penalizando bastante”, disse após a derrota para o Estudiantes, na Libertadores.

Mesmo diante das críticas, o dono da SAF mantém confiança no português e acredita que a equipe ainda precisa assimilar sua metodologia. A convicção, no entanto, convive com o aumento da pressão. E não apenas no Brasil.

Protestos na França

Na França, Textor virou alvo de torcedores do Lyon, outro clube sob gestão da Eagle Football. Em uma faixa estendida em frente ao CT do time francês, torcedores citaram nominalmente o Botafogo e o Molenbeek, da Bélgica, também parte da holding. “Do orgulho à vergonha, quatro lutas pelo pódio. Sem dinheiro no final da temporada, Molenbeek? Botafogo? Lyon? Quem será o otário?”

Resuldos indesejados

Enquanto isso, o Lyon enfrenta uma crise financeira e está sob risco de rebaixamento imposto pela Liga de Futebol Profissional da França (LFP), caso não cumpra o fair play financeiro. No Brasil, a estratégia de abrir mão de títulos no início do ano como o Carioca, a Supercopa e a Recopa, não vem dando resultado.

A Libertadores, apontada como prioridade por Textor, também virou motivo de preocupação: o Botafogo ocupa apenas a terceira posição no Grupo A e precisa reagir nas três rodadas finais da fase de grupos para sonhar com a vaga nas oitavas. Do Rio a Lyon, os protestos aumentam. E Textor, outrora exaltado por sua visão global no futebol, vê sua imagem ser colocada à prova.

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Momento de crise

Depois de virar símbolo de um Botafogo em alta no ano passado, John Textor atravessa um 2025 bem diferente. O empresário norte-americano vive um momento conturbado à frente de seus clubes. No Brasil, o Alvinegro tem o pior aproveitamento entre todos os times da Série A. Na Europa, faixas de protesto contra ele foram expostas na França, no centro de treinamento do Lyon.

O Botafogo venceu apenas seis partidas em 22 disputadas na temporada, com um aproveitamento de 31,8%, segundo dados do SofaScore. São apenas 18 gols marcados contra 25 sofridos. A queda brusca de rendimento contrasta com a expectativa gerada após os altos investimentos e o projeto ambicioso comandado por Textor.

Renato Paiva, escolhido por Textor após meses de indefinição, ainda não conseguiu dar liga ao time. Com duas vitórias, dois empates e quatro derrotas, o treinador admite a má fase e aponta falhas recorrentes: “Sou treinador, sou responsável, mas de fato é uma fase muito estranha o que está acontecendo. Nossas oportunidades que são claras não entram, e as dos adversários que às vezes nem claras são, acabam entrando e nos penalizando bastante”, disse após a derrota para o Estudiantes, na Libertadores.

Mesmo diante das críticas, o dono da SAF mantém confiança no português e acredita que a equipe ainda precisa assimilar sua metodologia. A convicção, no entanto, convive com o aumento da pressão. E não apenas no Brasil.

Protestos na França

Na França, Textor virou alvo de torcedores do Lyon, outro clube sob gestão da Eagle Football. Em uma faixa estendida em frente ao CT do time francês, torcedores citaram nominalmente o Botafogo e o Molenbeek, da Bélgica, também parte da holding. “Do orgulho à vergonha, quatro lutas pelo pódio. Sem dinheiro no final da temporada, Molenbeek? Botafogo? Lyon? Quem será o otário?”

Resuldos indesejados

Enquanto isso, o Lyon enfrenta uma crise financeira e está sob risco de rebaixamento imposto pela Liga de Futebol Profissional da França (LFP), caso não cumpra o fair play financeiro. No Brasil, a estratégia de abrir mão de títulos no início do ano como o Carioca, a Supercopa e a Recopa, não vem dando resultado.

A Libertadores, apontada como prioridade por Textor, também virou motivo de preocupação: o Botafogo ocupa apenas a terceira posição no Grupo A e precisa reagir nas três rodadas finais da fase de grupos para sonhar com a vaga nas oitavas. Do Rio a Lyon, os protestos aumentam. E Textor, outrora exaltado por sua visão global no futebol, vê sua imagem ser colocada à prova.”}]]  

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